A biblioteca liberada:
Graça no 4º ano escolar
Cristina Maria Rosa
“Na quarta série, ao
fim de muito choro, obtive de minha mãe a permissão para ir sozinha, de ônibus,
ao centro de Belo Horizonte, onde se localizava a Biblioteca do SESC. Foi emocionante: eu tinha um registro pessoal, independente,
e um cartão que me permitia levar para casa dois livros por vez, com uma semana
de prazo para devolvê-los. Comecei, sei lá porquê, pela Coleção dos prêmios Nobel gostei de alguns, não de outros, que mal
entendi. Depois passei por Mark Twain, Hemingway, Érico Veríssimo, Tolstoi. Li
“José Mauro de
Vasconcelos não tinha ainda escrito Meu pé de laranja lima. Se tivesse, decerto
o leria também”.
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