segunda-feira, 11 de abril de 2016

Eu recomendo "A história mais triste do mundo", de Mário Corso.

A história mais triste do mundo, de Mário Corso, tem ilustrações de Bruna Assis Brasil. É um livro com 75 páginas e seu formato é interessante: 26 centímetros de largura e outros 26 de altura, com amplas orelhas e uma guarda que parece com os livros que Erico Verissimo fazia nos anos 30 do século passado.
Não parece, mas é altamente indicada para crianças. De todas as idades. A editora? Bolacha Maria.
É uma delícia ter nas mãos esse presente que Mário Corso preparou para chegar às livrarias no fim de 2015.
Mas por que recomendar a leitura de uma história triste? E a mais triste do mundo?
Aviso: Mário Corso não mente. A história é triste.
Muito.
Talvez a mais triste do mundo mesmo.
Quando eu a li, pela primeira vez, não consegui fazer com o livro o que costumo fazer com os que adoro: reservar páginas para amanhã, adiar o fim para preservar o prazer.
Não.
Li de um fôlego só, quase sem fôlego.
Ao fim, voltei ao início.
Só para, na página onde se encontra impressa a etiqueta “este livro pertence a”, escrever meu nome.
Ao indicar que é meu o livro, assinalei seu pertencimento ao repertório de histórias que me encantam. Logo depois, aloquei o livro entre os demais de meu acervo e, volta e meia, olhava para ele, destacado na estante pelo tamanho.
Na primeira oportunidade, levei-o comigo para a sala de aula. Queria dividir com os estudantes as palavras escolhidas pelo autor para narrar a história de Marco, um guri que pequeno ainda, dividiu uma jaula com um leão.
De circo, o leão.
Mas de verdade.
Na aula, antes da leitura, falei de Mário Corso. Mencionei Fadas no Divã, um dos seus livros com a também escritora Diana. Mencionei o inventário de entidades imaginárias e de mitos brasileiros que ele nomeou Monstruário, um livro que indico sempre para as estudantes de Pedagogia.
E mencionei uma Jornada de Literatura em Passo Fundo na qual pude conhecê-lo e solicitar seu nome em meu livro.
Percebi ali, que conhecia Mario Corso.
 E que admirava seu trabalho.
Percebi que a admiração se transformara em respeito literário ao ler A história mais triste do mundo.
Decidi.
Iria, a partir dali, apresentar o livro, recomendar, ler trechos, indicar, elogiar.
E o que me faz recomendar Mário Corso e sua triste história?
Uma gravata e um lenço.
Um plano de pertencer e ser feliz.
Um beijo e uma vida que sim, pode ser macia.
Antes, lá pela página 54, quando Marco, o protagonista, é levado a comprar do pai o próprio cachorro, eu havia fechado o livro. E, confesso, ficara por um tempo pensando nas pessoas que o Mário Corso conhecera na vida.
Triste mesmo, essa história, Mário.
E imperdível!
Leia Mário Corso.
Leia A história mais triste do mundo.
Leia os autores gaúchos.
Eles escrevem para serem lidos...

Ficha técnica:
Tons & Letras
Produção e Apresentação: Luís Dill
Horário: Sábados, às 11h
Twitter: @fm_cultura
Facebook: fmcultura107.7

domingo, 3 de abril de 2016

Pesquisa: Leitura e Literatura na Escola

Primeiras palavras
A pesquisa busca conhecer como a leitura literária é planejada, realizada e registrada na escola pela professora. É importante saber que uma investigação requer cuidado e respeito com todos os envolvidos, observação intensa e precisão no registro. O que interessa é conhecer se a professora lê literatura para seus alunos.
Ao observar/participar de um período na escola (manhã, tarde ou noite) com o consentimento da Direção e professora, o pesquisador deve descrever, nos mínimos detalhes, todas as rotinas e acontecimentos. Para a conclusão das observações, entrevistar a professora e conversar com os estudantes é fundamental. Isso pode requerer mais de um dia de vínculo.

O que fazer
Em seu caderno de campo, deves registrar informações a respeito da escola (zona rural/urbana, centro/bairro/periferia, número de alunos e se tem ou não biblioteca). Se conseguires observar a Biblioteca, deves descrevê-la quanto à tamanho, número de obras, horário de funcionamento, programas que ocorrem nela (como hora do conto, filmes, tarefas de pesquisa e temas...). Deves, também, descrever a professora quanto à formação, idade, tempo no magistério, horas de trabalho na semana. Não deves identificar a escola nem a professora e deve informar à professora que seu nome e o da escola não serão mencionados nos registros.

1.  Observar o ambiente e registrar respondendo:
Há livros na sala de aula? São livros de literatura para os estudantes daquela turma? Quantos são? Quais seus títulos, autores e gêneros? Eles estão dispostos em que local? Qual a rotina de uso destes? Os estudantes têm acesso a eles? Em que horários? Eles integram o programa da professora? São mencionados por ela? Ela os sugere aos alunos?

2.  Observar a rotina da professora e responder:
A professora leu em voz alta para os alunos? O que ela leu? Quantas vezes ela leu na manhã/tarde? Quantas vezes ela leu literatura (poema, lenda, fábula, conto, historieta, canção) na manhã/tarde?

3.  Perguntar aos estudantes:
Gostam de ler? Gostam de ouvir histórias? Lidas ou contadas? Qual a que mais gostam? Quem leu/contou? Conhecem a Biblioteca da escola? Quando a visitam? O que fazem lá? Conhecem alguma Livraria? Conhecem a feira do livro? Conhecem algum Sebo?

4.  Entrevista com a professora
a. A professora lê para os alunos? O que lê? Qual a freqüência da leitura?
b. A professora lê literatura para seus alunos? Todos os dias? Duas ou mais vezes na semana? Uma vez na semana?
c. A professora registra (título, autor, gênero) o que lê? Onde registra? No diário de classe? No caderno dos alunos? Em painéis/cartazes na sala? Em outro local?
d. Há eventos de leitura literária na escola? Quais? Onde e quando ocorrem?
e. Como escolhe o que vai ler para os estudantes? Quais os autores de literatura que a professora admira?  O que indica da biblioteca da escola para ser lido em sala de aula?
f. Conhece a Literatura Clássica? Qual a narrativa clássica que mais gosta? Lê literatura clássica para seus alunos? Qual a história clássica lida em 2016 que eles mais gostaram? Lembra de alguma obra que leu este ano e que os alunos gostaram muito? Quem é o autor dela?

g. A professora tem seu próprio acervo ou busca na biblioteca livros para ler para os estudantes? Qual o livro para crianças que considera imperdível? Quem é seu autor?

Finalizando:
Ao final, agradecer a colaboração da professora, indicar a disciplina de Literatura Infantil I como referência para os resultados da pesquisa e convidá-la a participar da mesma no semestre posterior. Entregar a ela o contato da professora Cristina Rosa: cris@ufpel.tche.br e se despedir.

sábado, 2 de abril de 2016

Roteiro para Estágio: A EJA e a Leitura

Uma de minhas primeiras indicações quando se adentra a uma nova sala de aula é conhecer o grupo com o qual desenvolveremos, por um período, um trabalho pedagógico. Para tal, criei um roteiro que, penso, insere e professor no grupo e, ao mesmo tempo, o direciona para o que e quando ler a seus alunos.
Este roteiro - especial para a Educação de Jovens e Adultos - tem alguns pontos que são: o perfil dos estudantes que integram aquela sala, as práticas sociais de leitura que eles já tem ou tiveram no passado, a memória de leitura e o que apreciam quando o assunto é leitura.
Observe o grupo de questões que organizei. Compondo as respostas a essas questões, tu tens um grupo de informações preciosas. A partir desse momento, podes definir os melhores textos, autores e gêneros a serem ofertados a eles. O compromisso é do professor. Ele é que deve oferecer um contato profícuo e relevante do estudante com a literatura. Mesmo que el tenha tido outras experiências, cabe ao professor ampliar, qualificar e aprofundar os novos laços com as manifestações artísticas de nossa língua. Bom trabalho!


Perfil dos estudantes
São jovens? Adultos jovens? Idosos, É uma turma mista?
A maioria é mulheres? Homens?
Quais suas idades?
Quais as experiências que tem de escola?
Sabem ler?
Se sim, o que gostam de ler?

Contato com a leitura
Eles leem em casa? No trabalho? No ônibus? Nas ruas? Na igreja? No CTG ou em outro local de cultura que frequentam? Tem alguma experiência de leitura? São analfabetos? São alfabetizados funcionalmente?

Lembranças 
Lembram ou gostam de ouvir alguma leitura? Qual? Lembram de ter ouvido algo que os impressionou? Onde? O que era? (Exemplo, uma poesia quando iam passando pelo mercado central, um desafio no CTG, uma música no calçadão...)

O que apreciam?
Gostam de causos? Quais os que conhecem?
Gostam de músicas? Quais as que conhecem?
Gostam de jornais? Quais os que conhecem?
Gostam de revistas? Livros? Sabem informar qual?

O entorno
Conhecem Bibliotecas? Quais? Já foram a alguma?
Conhecem Livrarias? Quais? Frequentam?
Conhecem a Feira do Livro? Já foram? 
Conhecem sebos? Quais? O que foram buscar lá?

Desejo:
O que gostariam que tu, professor, lesse para eles?

Lembre: podes ler o que eles gostam, mas tens de apresentar a literatura para eles. Esse é o ponto que une o estudo sobre literatura e o trabalho pedagógico. O pedagogo tem como compromisso ofertar os melhores textos, autores e gêneros literários que conhece para seus alunos e continuar a buscar novos e melhores, a cada dia.
Dúvidas? Escreva!


sexta-feira, 1 de abril de 2016

Do oral ao escrito: duas artes

Como “seres muito particulares” afirma Marcos Bagno (2014), temos a “capacidade admirável de significar, isto é, de produzir sentido por meio de símbolos, sinais, signos, ícones”. Para ele, “nenhum gesto humano é neutro, ingênuo, vazio de sentido”. Pelo contrário, gestos são repletos de sentido e cabe “à nossa capacidade de linguagem interpretar o sentido implicado em cada manifestação dos outros membros da nossa espécie”.
A leitura de histórias, reais ou inventadas, para crianças e demais leitores, parte do pressuposto que temos, como sociedade letrada e cultuadora dos acordos por escrito, de manter viva a memória do que nos torna humanos: a presença da linguagem como mediadora da existência.
Marcos Bagno define linguagem em dois sentidos: a primeira, como “faculdade cognitiva exclusiva da espécie humana que permite a cada indivíduo representar e expressar simbolicamente sua experiência de vida, assim como adquirir, processar, produzir e transmitir conhecimento”. A segunda, como “todo e qualquer sistema de signos empregados pelos seres humanos na produção de sentido, isto é, para expressar sua faculdade de representação da experiência e do conhecimento”. Para o estudioso, é dessa segunda acepção de linguagem “que provém uma distinção fundamental: a de linguagem verbal e linguagem não verbal”

E o que seria a linguagem verbal?
Para o autor do verbete Linguagem no Glossário CEALE (2014), a linguagem verbal é aquela que “se expressa por meio do verbo, ou seja, da língua, que é, de longe, o sistema de signos mais completo, complexo, flexível e adaptável de todos. Mais: para ele, “toda linguagem é sempre uma “imitação da língua”, uma tentativa de produção de sentido tão eficiente quanto a que se realiza linguisticamente. 
O escritor Marcos Bagno (2014) informa em seu texto que a linguagem verbal “pode ser oral, escrita ou gestual”, e que a linguagem não verbal “é a que se vale de outros signos” como “cores, sons, figuras, bandeiras, fumaça, ícones”. Em suas palavras:

É essa riqueza de possibilidades de representação e expressão que nos permite falar de linguagem musical, linguagem cinematográfica, linguagem teatral, linguagem corporal, linguagem da dança, da pintura, da escultura, da arquitetura, da fotografia, incluindo as linguagens secretas, que exigem o domínio de códigos reservados a poucos iniciados.

Tema
O tema deste pequeno texto é a diferença cultural entre ler e contar histórias, duas habilidades, técnicas e/ou metodologias de apresentação do verbal ao leitor.
Primeiro, quero afirmar que sim, há diferença entre ler e contar. Mas não há menoridade intelectual nem artística entre essas duas práticas, entre essas duas possibilidades de uso da linguagem verbal. Pelo contrário, há pertencimento. As duas formas de apresentar o texto pertencem à arte de reapresentar a humanidade ao humano.
A leitura é uma arte que acessa o escrito, uma das formas de comunicação que, por escrito, tem suas marcas, normas, regras, formas. E suas desobediências: os estilos, as escolhas, os gêneros, as rimas, a pontuação, os silêncios.
É fundamental evidenciar as marcas do escrito. São elas que revelam a história da cultura escrita. É uma história que sucede a cultura do oral. Mas não elimina esta ancestralidade, que é universal.
É importante considerar que há povos, ainda hoje, que não utilizam a escrita. Como exemplo, pode-se mencionar os que antecederam os navegadores portugueses, holandeses, ingleses e demais, que chegaram ao Brasil no século XVI e posteriormente. Eles utilizavam uma linguagem verbal não escrita, apenas oral. E ainda a utilizam, com exceções. Esta marca – a diferença entre essas duas linguagens (verbal oral e verbal escrita) e suas formas de expressão – integram os saberes sobre elas, são a sua história.
Não considero que a cultura do escrito é melhor, mais elaborada, mais complexa ou mais importante que a cultura do oral quando o tema é a leitura e a contação de histórias na escola. Penso que cada manifestação tem seu lugar no mundo da cultura. No entanto, como professora alfabetizadora, tenho o compromisso de apresentar, às novas gerações, o culto ao escrito e à cultura do escrito.

O que são essas duas categorias?
culto ao escrito é o elogio à capacidade humana de produzir signos que busquem comunicar de forma completa, complexa, flexível e adaptável as ideias, sentimentos, conclusões, descobertas, investigações e demais possibilidades que nosso cérebro tem de se relacionar com o conhecimento. Cultuar é elogiar. É reverenciar. Cultuar é admirar, amar, fazer viver, evidenciar, promover.
O culto ao escrito pode ser presenciado no uso, frequente e competente, da leitura e da escrita. De seus inventores e divulgadores. De seus estilos e manifestações.
O culto ao escrito se apresenta a nós, leitores, como a possibilidade de viver vidas não nossas, de outros mas, logo, logo, nossas por empréstimo. A ponto de não mais podermos prescindir de suas superfícies e profundidades.
O culto ao escrito, em suma, é o respeito ao produto: à língua em suas mais diversas manifestações escritas: à poesia, à narrativa, à composição musical, ao teatro, à lenda. E a todas as demais formas de arte em que a palavra é portadora de significado, de sentido e de sentimento. 

E o que é o culto à cultura do escrito?
Cultura do escrito é tudo que envolve a preservação, reconhecimento e uso do que, como humanidade, produzimos como registro/memória. Por escrito.
Utilizando os códigos disponíveis em cada uma das épocas, a cultura do escrito é integrada pelo repertório e acervo produzido e preservado. Assim, o culto à cultura do escrito é o processo de conhecer, evidenciar, respeitar e utilizar os saberes concernentes à cultura do que está escrito, ou seja, conhecer e utilizar o repertório e o acervo preservado.
Isso significa conhecer que sim, escrevemos para não esquecer, lemos para nos informar e para nos emocionar, criamos templos do escrito (os sebos, as bibliotecas, as salas de leitura, as escolas, os acervos particulares) e selecionamos, no pouco tempo que temos de vida, o que mais nos interessa conhecer e divulgar, pessoal e socialmente falando.
O culto à cultura do escrito, quando vinculado ao exercício profissional - no caso do mediador de leitura - é mais do que uma escolha pessoal. Demanda um saber do que é relevante publicamente, ou seja, o que deve ser apresentado ao leitor. E é neste momento que informações a respeito do que é relevante para a humanidade entra em jogo. Critérios de escolha, metodologias de ensino e procedimentos com relação ao escrito devem ser acionados para que o culto à cultura do escrito passe de escolhas pessoais a escolhas universais.

Leitura e contação de histórias: diferenças?
Ao pensar sobre o culto ao escrito e à cultura do escrito necessário marcar a diferença entre ler e contar.
Sim, há diferença entre ler e contar.
Ler é emprestar a voz ao texto de outrem, ou até mesmo ao teu próprio texto. É mais que escrever. É sonorizar o silêncio, inclusive.
Ler é partilhar as formas e os signos escolhidos por alguém para emocionar os demais. É um dos usos possíveis da linguagem verbal em sua forma escrita.
Ler prescinde da escrita, é sua condição de existência. A escrita passa a existir quando é lida e ler é manter o culto ao escrito em exercício.
Ler em público é cultuar a cultura do escrito. É afirmar, publicamente, o respeito e a admiração pelas palavras inventadas de alguém, sua forma e ritmo, seus trejeitos e suspiros, suas escolhas e acertos, seus caminhos e desencontros. Ler em público é restituir a existência de um autor, um gênero, um texto.
Quando leio, vivo intensamente a arte de ler: eu não invento, eu apresento. Eu não acrescento: eu confio. Eu não suprimo: eu sou fiel. Eu não omito: eu banco o escrito. Eu não atrapalho: eu oportunizo.
Contar é outra arte...
Contar é utilizar a voz para rememorar e não há contação sem texto. Sempre há um texto, quando há contação; nem sempre, porém, o texto está escrito.
Quando contamos, utilizamos um repertório pessoal para rememorar o que já foi escrito ou mesmo inventar o que ainda não foi grafado por ninguém. Ao contar novamente a história de Chapeuzinho Vermelho, por exemplo, me utilizo do escrito por Charles Perrault (Contos de Outrora, 1697). Estou "rememorando" o que já foi escrito. Do meu modo, com meu repertório, com meus sentimentos, medos e certezas. Com meu ritmo e intensidade, com a memória e o esquecimento.
Ao contar um "causo" acontecido comigo ou pessoas que me cercam, estou inventando um texto que, por oral, pode ou não, ser escrito. Neste caso, vivo, com intensidade, a arte do contar. E também utilizo todas as minhas capacidades.
Contar e ler, ambas, encantam.
E quem conta um conto...

Alfabeteando...

Um "Alfabeto à parte" foi criado em setembro de 2008 e tem como objetivo discutir a leitura e a literatura na escola. Nele disponibilizo o que penso, estudos sobre documentos raros e meus contos, além de uma lista do que gosto de ler. Alguns momentos importantes estão aqui. 2013 – Publicação dos estudos sobre o Abecedário Ilustrado Meu ABC, de Erico Verissimo, publicado pelas Oficinas Gráficas da Livraria do Globo em 1936; 2015 – Inauguração da Sala de Leitura Erico Verissimo, na FaE/UFPel; 2016 – Restauro e ambientação da Biblioteca na Escola Fernando Treptow, inaugurada em 25 de novembro; 2017 – Escrita da Biografia literária de João Bez Batti, a partir de relatos pessoais. Bilíngue – português e italiano – tornou-se um E-Book; 2018 – Feira do Livro com Anna Claudia Ramos (http://annaclaudiaramos.com.br/). 2019 – Produção de Íris e a Beterraba, um livro digital ilustrado por crianças; 2020 – Produção de Uma quarentena de Receitas, um livro criado para comemorar a vida; 2021 – Ruas Rosas e Um abraço e um chá, duas produções com a UNAPI; 2022 – Inicio de Pesquisa de Pós-Doutorado em acervos universitários. Foco: Há livros literários para crianças que abordem o ECA? 2023 – Tragicamente obsoletos: Publicação de um catálogo com livros para a infância.

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