sexta-feira, 29 de maio de 2020

Rugas e Poemas: lindo!


Um livro de poemas
Cinara Postringer
Cristina Rosa

Durante esses tempos de trabalho remoto, não deixamos de lado nossos compromissos com os 60+ que passaram a integrar nossas vidas em 2018.
Um dos projetos foi dialogar. Ouvir, enviar áudios, informar, animar, incentivar e...
Ouvir, mais e sempre.
Desse ouvir atento surgiu a possibilidade de atender a um velho mas intenso desejo do João Pereira da Silva Filho, um de nossos mais controversos alunos: organizar um livro de poemas. Um livro que, neste momento, é digital. Logo, será também impresso? Ainda não sabemos...
No livro, Cinara e eu escrevemos. A seguir, te apresentamos esses escritos:

Cuidado e atenção
Sou graduanda em Pedagogia e bolsista no Programa de Educação Tutorial. Como monitora em Literatura na UNAPI/UFPel, pude usufruir aulas passeio, saraus, viagens literárias e colaborar na organização de livros digitais, como este. Apresento os poemas que o João escreveu em seus momentos de felicidade ou tristeza, em dias chuvosos ou de sol. Aqui, o “nosso trabalho”, produzido com paciência, carinho e amizade. Foram dias que valeram! Cada palavra digitada ou título pensado para nomear os poemas foi precioso. No início da pandemia, preocupadas com o isolamento especialmente necessário a nossos alunos, entramos em contato. Sem podermos nos reunir fisicamente, utilizamos as ferramentas virtuais disponíveis e de fácil acesso: as mídias sociais. Minha aproximação com os idosos passou a ser diária e, com o João, não foi diferente. Em uma de nossas conversas, ele manifestou o desejo de ter um livro com os seus poemas. Organizei um projeto e o apresentei para minha orientadora. Logo depois, demos início aos trabalhos. João me enviou, todos os dias, não apenas um, mas vários poemas. Eu os digitei e, depois de reunidos e organizados em ordem alfabética de títulos, demos início à formatação do livro digital. Agradeço a oportunidade e a confiança do João. Afinal, os poemas, muitas vezes, são reflexos de nossa alma. Cinara Postringer.


Algumas palavras
Cristina Maria Rosa.

    Estamos em casa, mas não deixamos de pensar, sentir, sonhar. Nesses tempos de trabalho remoto, a vida pulsa! Sensível à demanda de algumas pessoas, o grupo PET Educação criou o programa “Diário do cuidado: diálogos aos 60+”. O foco da atuação do grupo foi conversar: sobre o isolamento, as saudades, as perspectivas... E nesse lindo trabalho que demos início em 04 de maio, com diálogos, escritas de memórias, indicação de leituras e de serviços públicos além de apoio ampliado aos que solicitaram, surgiu... O desejo do João: publicar seu primeiro livro! Comprometido com ele, Cinara e eu estivemos nos bastidores. E, aqui está! Que delícia poder ler os poemas do João! João: tu és um orgulho: pela coragem, sensibilidade e alegria em dividir conosco tuas dores e amores. Parabéns! Desejo sucesso e... Novos poemas! 

Leia, agora, um dos poemas do João.

Rugas
O Tempo cria rugas,
Torna brancos nossos cabelos
Como neve, nos campos verdejantes...

O tempo traz do passado,
relíquias sentimentais,
que fazem nossos olhos marejarem.

Rugas...
Relíquias...
O tempo fortalece nossa alma!

 

Acima, um dos poemas que integra o livro Primeiros Poemas. O E-book foi lançado em uma Web Conferência (https://webconf.ufpel.edu.br/b/cri-r9m-yr6) no dia 04/06/2020, às 16 horas. Quer saber mais? Converse com o João (53 991 85 10 02) e solicite o livro em pdf.




quarta-feira, 20 de maio de 2020

Pedagogia: um arte!


A Pedagogia é arte, ciência ou nada disso?
Cristina Maria Rosa

Arte?
Ciência?
Profissão?
O que é a Pedagogia?
O Dia Nacional do Pedagogo – 20 de maio – foi instituído pela Lei nº 13.083 a partir de 8 de janeiro de 2015. Decidi, para comemorar, escrever algo sobre a profissão que exerço desde janeiro de 1990, quando a UFSM entregou-me o Diploma de Licenciada em Pedagogia. E, como tenho apreço por indagar o que as pessoas que me cercam pensam, empreendi uma consulta a um grupo de alunos e ex-alunos, em uma plataforma on-line.
Às vésperas da data tão marcante, mensagens e mais mensagens foram chegando. A que atraiu de imediato a minha atenção veio em forma de carta. Curta. Mas não deixou de ser uma carta. Uma cartinha, eu diria. Nela, as seguintes palavras...

“Não leve a mal minha ignorância, mas por que a existência de professores e de pedagogos? Não deveria ser uma única atividade, a educação? Não imagino médicos atendendo pacientes e outro profissional fazendo o diagnóstico. Por favor, me ajude! Como já recebi risadas no privado, quero explicar melhor: não desprezo nenhuma das profissões, só penso que deveriam fazer como na Medicina. Primeiro, Pedagogia e, depois, Especialização em alguma matéria, como matemática, inglês... Não seria melhor? Alguém já pensou nisso?”.

Sim, alguém já pensou nisso, eu responderia. Mas, apesar disso, essa é uma interessante e pertinente questão a ser considerada quando se aborda a formação docente. E formação docente significa as qualidades, habilidades, saberes e sabores que são desejáveis e necessários e, sem os quais, um profissional da educação não consegue exercer suas atividades.
E sim, há diferença entre um professor (que pode ser até de cirurgia cerebral, por exemplo) e uma Pedagoga. Mas...
Onde reside a diferença? Como se “formam” os profissionais que ensinam outros a serem o que quiserem? Quais as habilidades que só os Pedagogos possuem? O que os diferencia das outras atividades profissionais e dos demais professores?
Uma das pessoas que sim, “pensou nisso antes”, foi Maurice Tardif. Sociólogo e Filósofo canadense, ao reunir resultados de suas pesquisas na obra Saberes Docentes e Formação Profissional[1], elencou um grupo saberes que servem de base ao ofício de professor e indicou qual a natureza desses saberes.
Ao demonstrar que “o saber literário compõe o conjunto de saberes docentes ligados ao trabalho cotidiano em sala de aula, mesmo quando esse trabalho não está diretamente ligado ao ensino de língua e literatura”, Graça Paulino em Saberes literários como saberes docentes (2004), extrapolou as formulações de Maurice Tardif e, por isso, tornou-se uma herança intelectual potente. Atribuo a essas duas fontes teóricas, meus saberes mais atuais quando preciso conceituar o que é um profissional da educação e um Pedagogo.
Mas, há, ainda, poesia nesta seara...
Para o Pedagogo Lui Nornberg, este profissional é alguém que “carrega água na peneira”. Lui refere-se ao poema O menino que carregava água na peneira, de Manoel de Barros, uma belíssima metáfora para dizer o impossível tornando-o possível.
Sim. Um Pedagogo é mais que um professor, queridas e queridos alunos.
Um Pedagogo é alguém que pode “roubar um vento e sair correndo com ele”, “criar peixes no bolso” e ser “ligado em despropósitos”. Um pedagogo, uma pedagoga gosta “mais do vazio, do que do cheio”, pois os “vazios são maiores e até infinitos”. Um pedagogo sabe que “escrever” é o mesmo que “carregar água na peneira” e, então, aprende “a usar as palavras”. Às vezes, pode “fazer peraltagens com as palavras” e é capaz de “modificar a tarde botando uma chuva nela”.
O que seria de um Pedagogo sem as palavras?
Sem a poesia que só existe com as palavras?
O que seria de um Pedagogo sem a Literatura?
Um Pedagogo se diferencia dos demais professores porque possui, como ninguém, o saber – e poder que dele advém – de capacitar cada novo exemplar da espécie humana em usuário competente da língua escrita.
É o Pedagogo que aprimora, em cada um de nós, a arte complexa que é a linguagem, essa “faculdade cognitiva exclusiva da espécie humana” (Bagno, 2014).
Por saber que a linguagem é a maior conquista da espécie, o domínio dessa arte é raro, instigante, encantador e inigualável e nós, sociedade, atribuímos a uma profissão – a Pedagogia – a condição de ser portador desse poder.
Saber ler e saber ensinar a ler é o que nos distingue!
Utilizar essa faculdade e tornar os demais apaixonados pelo vigor e insondável beleza que advém da Literatura é nosso compromisso!



[1] TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Literatura em tempos remotos...


Literatura na UNAPI:
Contos Brasileiros
Cristina Maria Rosa

Ação desenvolvida pelo PET Educação considerada de extrema valia para os estudantes da Pedagogia que integram o grupo e, neste momento, em especial é a formação docente para públicos diferenciados como idosos e, também, mães e demais familiares de crianças em idade escolar.
O aprendizado, neste momento, investe-se de relevância por demandar o conhecimento e uso, intenso e qualificado de meios (ferramentas e modos) de intervir na realidade de quem está em casa, isolado ou em grupo. De forma on-line, a intervenção prescinde de receptividade, aceitação e a capacidade de conexão de cada um dos agentes envolvidos.
Um dos programas criado em tempos de afastamento social por efeitos da COVID-19 foi a criação de um Grupo de Literatura para todos os idosos que já frequentaram uma ou mais salas de aula de Literatura na UNAPI, a Universidade Aberta a Pessoas Idosas da UFPel.
Tendo iniciado o trabalho com esse grupo em março de 2018, hoje já contabilizo quatros semestres desenvolvidos com um público fiel e leitor. Assim, não foi difícil reuni-los e agregá-los em torno da ideia de enviar dicas literárias durante o tempo que aguardaremos a reabertura da sala de aula, quando nos encontraremos, de novo, para ler juntos. E dialogar, rir, provocar uns aos outros com nossas controvérsias.

Descobrimos, juntos, que amamos Literatura. Especialmente, contos brasileiros, gênero predileto da turma e que tem muitos escritores como excelentes representantes.

Contos Brasileiros
Escrever ou ler um conto é, com certeza, um prazer que muitos brasileiros já conhecem.Temos, na história de nossa Literatura, a presença de muitos e bons contos, elaborados por excelentes escritores, de norte a sul do país. Temos, também, diversas tentativas de reunir os melhores em mais e mais antologias. Os autores dos "melhores" são, logo depois, procurados por ávidos leitores em busca de mais do mesmo: uma narrativa enxuta, com um início instigante, um ápice de tirar o fôlego e um desfecho sempre surpreendente. Essa uma fórmula imbatível. E não importa muito quantas palavras o autor utiliza para nos capturar para sempre. Em poucos parágrafos ou em algumas páginas, o segredo é enlaçar o desavisado ou experiente leitor para mais e mais...
Uma pesquisa recente
Em 2019, mais uma tentativa de definir quem são os melhores contistas da história da literatura brasileira ocorreu. E foi entre os leitores da Revista Bula que, entre os meses de março e outubro de 2019, responderam a uma enquete. Os resultados, que deveriam priorizar autores nascidos no Brasil ou naturalizados, teve como apoio o livro “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”, organizado por Ítalo Moriconi e publicado em 2000.
Quatro mil e trezentos colaboradores, assinantes ou seguidores da página da Revista Bula no Facebook participaram. Eles escolheram escritores das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
Quem foi indicado? Lygia Fagundes Telles, conhecida como a “dama da literatura brasileira”, é considerada a maior escritora nacional viva. Nascida em 1923, em São Paulo, ela iniciou sua carreira aos 15 anos. Entre seus 20 livros de contos, os mais conhecidos são “Antes do Baile Verde” (1970), “A Estrutura da Bolha de Sabão” (1991) e “Invenção e Memória” (2000). Lygia ganhou várias honrarias importantes, como o Prêmio Camões e o Jabuti. Mas houve outros: Amilcar Barbosa, Antônio Carlos Viana, Caio Fernando Abreu, Clarice Lispector, Fernando Sabino, Guimarães Rosa, José J. Veiga, Lima Barreto, Machado de Assis, Moacyr Scliar, Monteiro Lobato, Murilo Rubião, Orígenes Lessa e Rubem Braga.
Manutenção do exercício intelectual
Manter, desde o início da pandemia, o contato e algum exercício intelectual vinculado à temática, áudios de primeiras páginas, sugestões de leitura, matérias sobre literatura e outras, concernentes ao tema, têm sido ofertadas ao menos duas vezes por semana para o gruipo de literatura da UNAPI. Eventualmente, alguma tarefa tem sido sugerida aos idosos que, muito entusiasmadamente, compartilham suas emoções e produções.
Como agregado a esse trabalho e por observar como o grupo está suportando a ausência da presença, que inventamos o grupo “Diário do cuidado: diálogos aos 60+”, organizado para intervir na prevenção de casos de depressão por solidão ou falta de atenção.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Leitura: uma excelente companhia


Ler é muito bom. Mas, todos estão lendo?
Nesse tempo de afastamento de atividades de trabalho e estudo, como tutora do grupo PET Educação, incentivei que meus orientandos desenvolvessem uma pesquisa em busca dessa resposta.
Foi desse modo que, no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, 23 de abril, o PET Educação desencadeou uma pesquisa interativa através de diferentes mídias sociais. O foco foi conhecer o que as pessoas estavam lendo na quarentena.
Para selecionar o grupo de pessoas a serem consideradas, demos prioridade a nossos contatos. Assim, declaramos que temos ciência de que, neste caso, a pesquisa se converte em algo bem especial, quase uma confidência de familiares, amigos e colegas a respeito de seus hábitos em tempos de distanciamento social. Como raros são os “inimigos” para quem enviamos um “whats”, podemos afirmar que o grau de sinceridade das respostas é alto, oportunizando verossimilhança.
Além do público prioritário do PET Educação, os estudantes da Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Educação da UFPel, investimos em outros grupos: alguns professores, todos os tutores de grupos PET e um grupo considerável de estudantes de outros cursos na UFPel. E, também, enviamos a questão para pessoas que integram nossas redes de amigos e profissionais que vivem ou atuam em outros municípios ou estados e até em outros países. O texto que criamos e que foi enviado a todos foi:

Olá. Hoje é o Dia Mundial do livro. Para comemorar, o PET Educação quer saber o que estás lendo na quarentena. Podes nos dizer? Criamos algumas categorias para sugerir respostas como “Livros que nunca li por falta de tempo”, “Livros relacionados ao meu curso superior ou obrigatórios”, “Jornais e revistas”, “Mídias sociais” e “Outros”.

Ao fim da mensagem, solicitamos que o respondente mencionasse o autor/autora do lido. Entre as respostas recebidas, algumas nos chamaram imediatamente a atenção, pois revelam que muitos entenderam que a pesquisa era sobre leitura literária. Leia algumas das mensagens recebidas:

Bom dia, tudo bem por aí? Obrigado pelo convite para participar da pesquisa. Neste momento da quarentena estou lendo o livro Pós-F.: para além do masculino e do feminino, da Fernanda Young, lançado em 2018 pela editora LeYa. A obra, que foi o penúltimo livro publicado em vida, reúne um conjunto de cartas escritas pela apresentadora, atriz, autora, diretora, escritora e roteirista brasileira que faleceu ano passado.

Na quarentena, já li dois livros: O assassinato do Comendador, de Haruki Murakami e O senhor das moscas, de William Golding. Agora estou lendo A marca humana, de Phillip Roth e O processo, de Franz Kafka.

Estou lendo um livro de contos do Saramago. Objeto Quase. A cadeira é um dos contos e versa sobre a cadeira de um ditador que é atacada por um caruncho e começa a ruir.

Estou lendo Contos Completos, de Silvina Ocampo e Rodrigo Brotero Lefèvre e a vanguarda da arquitetura no Brasil, de Miguel Antonio Buzzar.

Estou lendo Quarta Parede, de Ella Santo. Antes disso, li Orgulho e Preconceito, da Jane Austen e Xeque-Mate da Rainha, de Elizabeth Fremantle.

Houve quem mencionasse livros desejados há bastante tempo, como este depoente: Estou lendo "O Nome da Rosa", do Umberto Eco. Estava na minha lista há muuuitos anos...
E pessoas que revelaram estar “relendo coisas guardadas da juventude”, como A maçã no escuro, de Clarice Lispector, Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assim, Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde.
Alguns dos respondentes se referiram a biografias, livros técnicos ou históricos:

Oi, tudo bem? Tenho me concentrado em obras técnicas ou engajadas. Uma referência: O Genocídio do Negro Brasileiro, de Abdias Nascimento.

Oi, que pergunta legal! Eu estou lendo The restoration of engravings, drawings, books and other Works on paper. O autor é Max Schweidler, um restaurador alemão conhecido pela perfeição das suas intervenções, a ponto de serem difíceis de identificar. O livro é dos anos 1950, mas foi traduzido recentemente pelo The Getty Conservation Institute. Parece literatura técnica, mas é muito mais uma obra histórica da área”.

Estou terminando Estrelas além do tempo, de Margot Lee Shetterly.

Uma breve história do século XX, de Geoffrey Blainey.

As 50 cientistas que mudaram o mundo, de Rachel Ignotofsky.

Eu vou te ensinar a ser rico, de Bem Zruel.

Os engenheiros do caos, de Giuliano da Empoli e O Pêndulo da democracia, de Leonardo Avritzer.
.

Alguns dos respondentes mostraram pluralidade de escolhas, como esta:

Já li Feminilidade radical: fé feminina em um mundo feminista, de Carolyn McCullen. Estou lendo Contra a escola, de Fausto Zamboni e As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain. Isso sem falar nos infantis que são utilizados no trabalho. Essa semana, passei um bom tempinho me deliciando com Gente e Bichos, de Erico Verissimo.

Resultados
A pesquisa, que estamos tendo o maior prazer em realizar, teve o dia 30 de abril como data limite para envio das declarações. Na íntegra, será publicada no BLOG do PET Educação na segunda, dia 11 de maio.

Alfabeteando...

Um "Alfabeto à parte" foi criado em setembro de 2008 e tem como objetivo discutir a leitura e a literatura na escola. Nele disponibilizo o que penso, estudos sobre documentos raros e meus contos, além de uma lista do que gosto de ler. Alguns momentos importantes estão aqui. 2013 – Publicação dos estudos sobre o Abecedário Ilustrado Meu ABC, de Erico Verissimo, publicado pelas Oficinas Gráficas da Livraria do Globo em 1936; 2015 – Inauguração da Sala de Leitura Erico Verissimo, na FaE/UFPel; 2016 – Restauro e ambientação da Biblioteca na Escola Fernando Treptow, inaugurada em 25 de novembro; 2017 – Escrita da Biografia literária de João Bez Batti, a partir de relatos pessoais. Bilíngue – português e italiano – tornou-se um E-Book; 2018 – Feira do Livro com Anna Claudia Ramos (http://annaclaudiaramos.com.br/). 2019 – Produção de Íris e a Beterraba, um livro digital ilustrado por crianças; 2020 – Produção de Uma quarentena de Receitas, um livro criado para comemorar a vida; 2021 – Ruas Rosas e Um abraço e um chá, duas produções com a UNAPI; 2022 – Inicio de Pesquisa de Pós-Doutorado em acervos universitários. Foco: Há livros literários para crianças que abordem o ECA? 2023 – Tragicamente obsoletos: Publicação de um catálogo com livros para a infância.

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