No dia 25 de maio de 2017,
finalizando minha palestra para o Seminário
Educação sem Machismo, decidi empreender uma pesquisa informal, via rede de
amigos, familiares e colegas através do WhatsApp. A pergunta que enviei a 124 pessoas com idades entre 7 e 70
anos foi: Para ti, o que é uma menina?
Loguinho, o grupo selecionado
passou a pensar e a responder. Defini o tempo de uma hora como limite para
coletar respostas. Eu precisaria ainda organizar e dar visibilidade, em minha
fala – que ocorre no dia de amanhã, 26/05 – às respostas recebidas. Algumas, foram
bem intrigantes, leia:
“Interessante questão, Cris...”
“Humm, vou pensar professora... Já te respondo”
“Nossa!! Hoje me falaram o seguinte: embora tenhas 44 anos,
tu pareces uma menina. E sabe que eu fiquei pensando no que significaria
"ser uma menina"?”
“Há que se tirar a fralda para saber... Talvez nem assim!”
Quantos responderam? Em uma hora, 39 das 124 pessoas endereçaram
seus “conceitos” a meu celular. Esse fragmento de grupo corresponde a 31%
do total de minha amostra.
Quem respondeu? Meninas,
adolescentes, moças e mulheres. Algumas avós, mulheres adultas sem filhos, um
grupo de mães. E homens, jovens e nem tanto, alguns pais. Responderam também,
estudantes de ensino superior. E advogadas, pedagogas, enfermeiras, psicólogas,
professoras.
O que responderam? Entre muitas respostas incríveis, uma mulher
jovem, sem filhos, escreveu: “Eu penso, quando
me dizem que pareço uma menina, que sou jovem, curiosa, leve, destemida,
apaixonada. Acho que vou ter 80 anos e vou ser assim: uma menina”.
A pesquisa
continua. Logo que eu obtiver todas as respostas, publico. Obrigada
a quem prontamente respondeu. E um beijo de menina em vocês...
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