A professora, o aluno e os ovos
Que as condutas antiéticas, violentas e desprezíveis nos mais amplos quadrantes lamentavelmente permearam nossa sociedade, todos sabemos. Nesse contexto, o episódio do aluno que agrediu fisicamente a professora que prestigiara, elogiara ou incitara, em redes sociais, o ato de jogar ovos em políticos ganhou visibilidade nacional, justamente porque atingiu o mais venerável reduto, depois da família, que ainda deveria servir de resistência às degradantes posturas ao início apontadas. O presente é para falar do mestre. Aquele que ensina. O detentor de uma das mais nobres tarefas e que sobre o qual emociona inclusive falar. A sagrada figura do professor, adstringindo-me especialmente àquele que exerce o mister como meio e razão de vida, em salas de aula, vê-se hoje bastante vilipendiada e desacatada, fruto, repito, da ruína de preceitos básicos de ética que penetraram e envolveram a sociedade. Daí porque, hoje, mais do que nunca, o professor há de manter uma postura altiva, respeitável, superior e, para isso, dar exemplo aos discípulos até no que possa parecer filigrana. Logo, o simples fato de uma educadora, investida na função, prestigiar que se joguem ovos em quem quer que seja abre espaço e dá exemplo à incivilidade. E a incivilidade é o início do caos, é a falta de limite, de controle, de argumento; é a falta de respeito. Jamais podemos dar oportunidade a que incivilidades se criem ou propaguem, quanto mais elogiá-las. Digo isso, porque o fato lamentável que enseja o presente comentário se constitui na falência da relação professor/aluno; mestre/discípulo. De se lembrar que um professor em sala de aula, principalmente de escola pública, está diante da mais absoluta diversidade de seres em desenvolvimento — carentes, abonados, cândidos, violentos, infratores, abandonados, equilibrados, revoltados, felizes ou infelizes. Em meio a tal contexto de profundas diferenças e origens, jamais pode o mestre demonstrar, mesmo que pense, aprovação para com qualquer incivilidade, pois ao atirar um ovo, em meio à desordem, pode receber uma pedra. O professor, principalmente, porque mestre, não se pode descuidar de tudo isso, relevando-se que a instantaneidade e acessibilidade generalizada proporcionadas pelas redes sociais, onde todos são "amigos", amalgamou nossas manifestações enquanto simples cidadãos com as que devemos ter enquanto profissionais. Assim, seja qual for a opinião emanada de um educador, deve ser ela, sempre, cuidadosamente entremeada e revestida por mensagens de tolerância, amor e respeito ao próximo ( Jaccottet, 28/08/2017).
Que as condutas antiéticas, violentas e desprezíveis nos mais amplos quadrantes lamentavelmente permearam nossa sociedade, todos sabemos. Nesse contexto, o episódio do aluno que agrediu fisicamente a professora que prestigiara, elogiara ou incitara, em redes sociais, o ato de jogar ovos em políticos ganhou visibilidade nacional, justamente porque atingiu o mais venerável reduto, depois da família, que ainda deveria servir de resistência às degradantes posturas ao início apontadas. O presente é para falar do mestre. Aquele que ensina. O detentor de uma das mais nobres tarefas e que sobre o qual emociona inclusive falar. A sagrada figura do professor, adstringindo-me especialmente àquele que exerce o mister como meio e razão de vida, em salas de aula, vê-se hoje bastante vilipendiada e desacatada, fruto, repito, da ruína de preceitos básicos de ética que penetraram e envolveram a sociedade. Daí porque, hoje, mais do que nunca, o professor há de manter uma postura altiva, respeitável, superior e, para isso, dar exemplo aos discípulos até no que possa parecer filigrana. Logo, o simples fato de uma educadora, investida na função, prestigiar que se joguem ovos em quem quer que seja abre espaço e dá exemplo à incivilidade. E a incivilidade é o início do caos, é a falta de limite, de controle, de argumento; é a falta de respeito. Jamais podemos dar oportunidade a que incivilidades se criem ou propaguem, quanto mais elogiá-las. Digo isso, porque o fato lamentável que enseja o presente comentário se constitui na falência da relação professor/aluno; mestre/discípulo. De se lembrar que um professor em sala de aula, principalmente de escola pública, está diante da mais absoluta diversidade de seres em desenvolvimento — carentes, abonados, cândidos, violentos, infratores, abandonados, equilibrados, revoltados, felizes ou infelizes. Em meio a tal contexto de profundas diferenças e origens, jamais pode o mestre demonstrar, mesmo que pense, aprovação para com qualquer incivilidade, pois ao atirar um ovo, em meio à desordem, pode receber uma pedra. O professor, principalmente, porque mestre, não se pode descuidar de tudo isso, relevando-se que a instantaneidade e acessibilidade generalizada proporcionadas pelas redes sociais, onde todos são "amigos", amalgamou nossas manifestações enquanto simples cidadãos com as que devemos ter enquanto profissionais. Assim, seja qual for a opinião emanada de um educador, deve ser ela, sempre, cuidadosamente entremeada e revestida por mensagens de tolerância, amor e respeito ao próximo (
As opiniões recebidas
As opiniões, na íntegra estão a seguir. Foram inseridas neste rol à medida que foram chegando, via WhatsApp, como retorno a minha indagação, que foi assim escrita: "Bom dia. Li esta matéria no Jornal Zero hora. Trata de nossa profissão. Ela te representa? Obrigada por opinar".
O intuito de minha pesquisa informal foi provocar colegas, professores que atuam em escolas e estudantes de Pedagogia a se posicionar a partir do olhar do outro, um cidadão que observa o exercício de nossa profissão e opina, publicamente, escrevendo um artigo em um veículo de grande abrangência.
As opiniões, na íntegra estão a seguir. Foram inseridas neste rol à medida que foram chegando, via WhatsApp, como retorno a minha indagação, que foi assim escrita: "Bom dia. Li esta matéria no Jornal Zero hora. Trata de nossa profissão. Ela te representa? Obrigada por opinar".
O intuito de minha pesquisa informal foi provocar colegas, professores que atuam em escolas e estudantes de Pedagogia a se posicionar a partir do olhar do outro, um cidadão que observa o exercício de nossa profissão e opina, publicamente, escrevendo um artigo em um veículo de grande abrangência.
1ª opinião: Minha opinião? Eu não entendi o tom dela. Não sei se está afirmando ou sendo irônica.
2ª opinião: Difícil.
Complexo. Existem pontos a serem considerados. De alguma maneira, somos
exemplos. Entretanto, parece-me uma defesa ao posicionamento 'neutro', sem
ideologia, do professor. Sou totalmente contrária. Sou professora, ser
pensante, com ideias próprias e não considero como obrigação minha, manter-me
isenta ou neutra. Costumo expor meus pensamentos, sim. Quanto à “ovada”, considero que o tal deputado
é merecedor, por todas as atrocidades que defende. Afinal, o que é um ovo para
quem defende estupro e tortura? Existe diferença entre um ovo e uma pedra. Aí
entra a minha função de educadora: demonstrar que o ovo tem um significado; uma
pedra, cadeira ou soco, resultados bem distintos.
3ª opinião: Não.
4ª opinião: Também defendo a
idéia de que professor jamais pode demonstrar atitudes de falta com a verdade,
ação correta, violência... Antes, sim, desenvolver entre os alunos e onde
estiver estimular o amor e a paz, valores que tanto fazem falta a humanidade,
hoje e sempre.
5ª opinião: A opinião da
autora é de não elogiarmos quando alguém faz algo errado, tipo jogar ovo nos
políticos. Que não podemos incentivar a incivilidade. Concordo com ela.
6ª opinião: Bom dia! Muito
bom o texto! Representa-me, sim, e concordo com a autora. Professor tem que
ensinar não só com a palavra, mas com o exemplo. Diálogo, respeito sempre.
7ª opinião: É verdade e me
representa. Deus livre o professor de cometer alguma atrocidade! Este será julgado
na hora, sendo que, com algumas outras profissões, suas atitudes até podem ser
desculpadas e não se faz nada contra. O professor, não, deve se manter na linha
se não quiser que as coisas e pessoas virem contra ele.
8ª opinião: Sim, me representa!
9ª opinião: A nossa sociedade
está cada dia mais decadente, mesmo. O mestre deveria ser um exemplo para todos
e além do mais, deveria ser o mais bem pago de todas as profissões.
10ª opinião: Essa matéria, essa
coluna e essa pessoa não me representam de forma alguma. Difundir a ideia de
que precisamos nos cuidar para mantermos autoridade é o fim! Desde a minha
formação inicial venho trabalhando com a diversidade e com a periferia e nunca
tive um problema com agressividade. E sabes? Levo para a sala de aula vida, diálogo,
posição política e respeito. Respeito os meus alunos, trabalho com elevação de auto-estima
e da capacidade intelectual. Difundir a ideia de que devemos esconder as nossas
posturas nos tira o HUMANO. E, sem isso, não penso ser viável acontecer
aprendizado!
11ª opinião: Sim, me
representa.
12ª opinião: Horrível e não me
representa! Tendenciosa como sempre são as reportagens desse meio. Quer dizer que
jogar ovos num ser desprezível como o Bolsonaro justifica um soco de um homem
numa mulher é nojento! É completamente desproporcional as "agressões"
e má intenção querer compará-las.
13ª opinião: Gostei do texto,
concordo que o professor é tipo um espelho para seus alunos e para a sociedade.
Por isso, deve ter cuidado com as suas atitudes. Por ser mestre, todos estão de
olho. Toda certeza: esse texto me representante!
14ª opinião: Interessante...
15ª opinião: Representa um
desrespeito com a classe, que é essencial.
16ª opinião: Sim. Respeito ao
próximo sempre.
17ª opinião: É lamentável e um
absurdo que isto tenha acontecido. A isso não chamamos de professor, mestre. Não,
não, não! Isso não é ser professor. Por nada não foi agredida. Onde está a vida,
o exemplo, o que estudou? Não nos representa, não somos isso.
18ª opinião: A docente não me
representa. Deu mau exemplo incitando em redes sociais, o ato de jogar ovos em
políticos. Existem outras formas de mostrar que estamos insatisfeitos. Não
desta forma. Sou contrária a qualquer tipo de agressão. Mas nada justifica o
que este aluno fez. Errou! Tem que ser tratado. Se não me engano, era a
primeira aula que ela dava nesta turma. Poderia ter conquistado aos poucos. Às
vezes, uma palavra de carinho, um elogio transforma o ódio em amor.
19ª opinião: Com certeza, me
representa!
20ª opinião: Li atentamente o
texto que nos diz respeito. A gaúcha aborda com competência a seriedade que
envolve o to de educar que, por sua vez,
segue sua trajetória em consonância com as concepções de mundo construídas na
sua formação. Ao aprovar o arremesso de ovos no Bolssonaro, a professora abriu
espaço para diversas interpretações. Foi vista como incivilidade pela autora do artigo.
21ª opinião: Não diria que me
representa, pois não concordo com a matéria na sua íntegra. Mas concordo que
nós, educadores, não devemos incitar qualquer forma de agressão aos movimentos
ou manifestos. Realmente, jogar ovos...
22ª opinião: Não. Como também nenhum
político.
23ª opinião: Concordo com este
artigo plenamente. Como alguém que passa a formação pode incitar a violência em
redes sociais? Jamais! Somos formadores de opiniões, não incitadores.
24ª opinião: A reflexão da desembargadora
me levou a pensar em nosso sistema jurídico. Ele escalona e pune de acordo com
a violência de atitudes. Se tanto os que receberam ovos como os que recebem
socos se postam diante da justiça exigindo punição a seus agressores, provavelmente
as penas sejam diferenciadas. Será que é por isso que pensamos que ovos são
menos violência que socos?
25ª opinião: Não me representa! Oartigo põe em discussão uma boa causa - a não violência. Mas é superficial - muito trabalha efeitos e não dá centralidade às causas. Mas é uma posição. E talvez eu não tenha uma argumentação sólida para isso. De todo modo, a exposição da problemática faz bem.
26º opinião: Para mim, é o mesmo que dizer que a mulher se veste com uma roupa curta, quer ser estuprada ou que quem anda de iPhone na rua, quer se roubado. É culpabilizar a vítima.
O professor modelo
26º opinião: Para mim, é o mesmo que dizer que a mulher se veste com uma roupa curta, quer ser estuprada ou que quem anda de iPhone na rua, quer se roubado. É culpabilizar a vítima.
O professor modelo
Acredito no professor modelo.
Sempre me manifesto assim diante de meus alunos, na Universdade e em palestras e diálogos com professores nas escolas.
Professor, no meu entender, deve ser modelo de estudante – deve estudar, portanto.
Modelo de leitor – deve ler, sempre e muito. E ler para os alunos, para indicar a eles o que foi produzido de melhor: na literatura, na área de estudos, na pesquisa científica, nas experiências bem sucedidas.
Modelo de generosidade – deve publicizar o que conhece, sempre. O saber, especialmente na escola, representa a sociedade e o que ela respeita como necessário, indispensável, relevante. Saber e dividir o saber é ter e dividir o poder. Publicizar o saber é dever da escola. É para isso que ela foi criada e não tem sentido sem esse exercício.
Modelo de gentileza: deve observar e buscar modos de viver em grupo, de aprender com os demais, de conhecer o que o outro conhece e, desse modo, tornar os processos de aprendizagem mais e mais qualitativos.
A profissão
Professor é a única profissão que, ao ser exercida, produz aquisições profundas nas mentes e nos corações de nossos semelhantes, desde pequenos. É a única profissão obrigatória em qualquer cidade do país, em qualquer localidade, longíncua que seja de onde estamos agora. É o único profissional que todos, indiscriminadamente, conhecem ou vão conhecer, entrar em contato, muitas vezes, ficar à mercê.
O professor e a educação no Brasil, atualmente, são regidos por um grupo de leis, parâmetros, referenciais, planos, currículos (entre eles, a LDB, PCN, RCNEI, PDE, BNCC). Assim, configura-se na profissão mais regrada, mais vigiada, mais prescrita, mais legalizada entre as demais. E isso, essa profusão de parâmetros e leis, não é gratuito.
Somos regrados pelo estado pois o representamos. O estado brasileiro, seu ideal grafado na constituição, é representado em currículos, mas não só. Todas as modalidade de ensino ofertadas e reconhecidas no país são gestionadas por projetos que se expressam em programas para a escola e seus 200 dias letivos. E também, a formação dos professores - o que devem saber, qual o nível de escolaridade que devem ter e como acessam os sistemas de ensino - tudo é regrado, definido, prescrito.
Nós professores, representamos o ideal de país, ou seja, o tipo de cidadão que o Brasil almeja, pois é pelas escolhas do professor que passam a ciência e a tecnologia que é disponibilizada para a população em geral.
Somos poderosos e, por ter esse poder nas mãos, estamos no palco, sob todas as luzes, todos os holofotes.
O professor: um maduro da espécie?
No meu entender, o professor, quando ama e respeita a sua professoralidade, impulsiona profundamente as crianças a serem mais e melhores e é o mestre que pode mediar o gosto e a habilidade para que surja o engenherio, a fisioterapeuta, o filósofo, a pedagoga.
Obrigatório desde os quatro anos, o ensino em escolas tensiona sujeitos que, diferentes, se encontram para conhecer e preservar a língua nacional, aprender a ler o mundo e a palavra, inventar um contidiano repleto de relações de curiosidade, aprofundamento, estranhamento e reescritura.
Relações humanas e profissionais.
Relações de saberes e de poderes.
Relações geracionais e culturais.
Nelas, os maduros da espécie, representados pelo professor, intentam dizer aos filhotes que, um dia, ao redor do fogo, partilhávamos o alimento, a memória, a curisidade. E aprendíamos.
Sempre me manifesto assim diante de meus alunos, na Universdade e em palestras e diálogos com professores nas escolas.
Professor, no meu entender, deve ser modelo de estudante – deve estudar, portanto.
Modelo de leitor – deve ler, sempre e muito. E ler para os alunos, para indicar a eles o que foi produzido de melhor: na literatura, na área de estudos, na pesquisa científica, nas experiências bem sucedidas.
Modelo de generosidade – deve publicizar o que conhece, sempre. O saber, especialmente na escola, representa a sociedade e o que ela respeita como necessário, indispensável, relevante. Saber e dividir o saber é ter e dividir o poder. Publicizar o saber é dever da escola. É para isso que ela foi criada e não tem sentido sem esse exercício.
Modelo de gentileza: deve observar e buscar modos de viver em grupo, de aprender com os demais, de conhecer o que o outro conhece e, desse modo, tornar os processos de aprendizagem mais e mais qualitativos.
A profissão
Professor é a única profissão que, ao ser exercida, produz aquisições profundas nas mentes e nos corações de nossos semelhantes, desde pequenos. É a única profissão obrigatória em qualquer cidade do país, em qualquer localidade, longíncua que seja de onde estamos agora. É o único profissional que todos, indiscriminadamente, conhecem ou vão conhecer, entrar em contato, muitas vezes, ficar à mercê.
O professor e a educação no Brasil, atualmente, são regidos por um grupo de leis, parâmetros, referenciais, planos, currículos (entre eles, a LDB, PCN, RCNEI, PDE, BNCC). Assim, configura-se na profissão mais regrada, mais vigiada, mais prescrita, mais legalizada entre as demais. E isso, essa profusão de parâmetros e leis, não é gratuito.
Somos regrados pelo estado pois o representamos. O estado brasileiro, seu ideal grafado na constituição, é representado em currículos, mas não só. Todas as modalidade de ensino ofertadas e reconhecidas no país são gestionadas por projetos que se expressam em programas para a escola e seus 200 dias letivos. E também, a formação dos professores - o que devem saber, qual o nível de escolaridade que devem ter e como acessam os sistemas de ensino - tudo é regrado, definido, prescrito.
Nós professores, representamos o ideal de país, ou seja, o tipo de cidadão que o Brasil almeja, pois é pelas escolhas do professor que passam a ciência e a tecnologia que é disponibilizada para a população em geral.
Somos poderosos e, por ter esse poder nas mãos, estamos no palco, sob todas as luzes, todos os holofotes.
O professor: um maduro da espécie?
No meu entender, o professor, quando ama e respeita a sua professoralidade, impulsiona profundamente as crianças a serem mais e melhores e é o mestre que pode mediar o gosto e a habilidade para que surja o engenherio, a fisioterapeuta, o filósofo, a pedagoga.
Obrigatório desde os quatro anos, o ensino em escolas tensiona sujeitos que, diferentes, se encontram para conhecer e preservar a língua nacional, aprender a ler o mundo e a palavra, inventar um contidiano repleto de relações de curiosidade, aprofundamento, estranhamento e reescritura.
Relações humanas e profissionais.
Relações de saberes e de poderes.
Relações geracionais e culturais.
Nelas, os maduros da espécie, representados pelo professor, intentam dizer aos filhotes que, um dia, ao redor do fogo, partilhávamos o alimento, a memória, a curisidade. E aprendíamos.
Finalizando...
Agradeço a todos que contribuíram com a pesquisa informal. Acredito que assim, dialogando e conhecendo o que os demais pensam, poderemos chegar próximo do ideal que é dialogar, se colocar no lugar do outro, rever, repensar, recuar, avançar. E partilhar a humanidade.
A metodologia da pesquisa incluiu publicar todas as opiniões.
Por fidedignidade.
Por fidedignidade.
Por respeito a quem escreve.
Por retribuição a quem se organiza para pensar, refletir e se expor.
OBRIGADA!
[1] Assinada pela Desembargadora do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul, Laura Louzada Jaccottet, o artigo foi publicado segunda
feira, dia 28 de agosto de 2017. Nele, o e-mail da Desembargadora: lauraljac@gmail.com
Um comentário:
Ela não me representa.
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