Bom dia a todos! Feliz 16 de novembro de 2017!
Assim dei início a meu pequeno discurso na
abertura da Feira do Livro que ocorreu na manhã do dia 16/11/2017 na Escola
Adventista de Pelotas. Convidada a ser “Patrona”, fui recebida com admiração,
carinho e acolhimento.
Entre minhas responsabilidades, escrever e ler,
dialogar e divulgar o livro e a literatura. O fiz com gosto e alegria,
partilhei momentos e aprendi muito.
Os estudantes do 6º ao 9º ano que estiveram comigo
na manhã dessa quinta-feira se divertiram ao som de “Descobridor dos sete mares”,
dos compositores Gilson
Mendonça e Miguel de Oliveira Neto, uma das melodias entoada pela Banda da Brigada
Militar. Ouça um pouquinho:
Uma luz azul me guia
Com a firmeza e os lampejos do farol
E os recifes lá de cima
Me avisam dos perigos de chegar
Com a firmeza e os lampejos do farol
E os recifes lá de cima
Me avisam dos perigos de chegar
Angra dos Reis e Ipanema
Iracema, Itamaracá
Porto Seguro, São Vicente
Braços abertos sempre a esperar
Iracema, Itamaracá
Porto Seguro, São Vicente
Braços abertos sempre a esperar
Pois bem, cheguei
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero...
Quero ficar bem à vontade
Na verdade eu sou assim
Descobridor dos sete mares
Navegar eu quero...
Foi intenso e gratificante participar da abertura
da Feira e conversar com os adolescentes que curiosos, ouviram, perguntaram,
riram e revelaram sonhos de escrever e publicar suas próprias histórias.
1º
ato: leitura da Minibiografia
A leitura foi realizada pela
Coordenadora Pedagógica da Escola.
O texto, fornecido por mim, foi o
seguite:
Escritora gaúcha, nascida em
Santa Rosa, em 1964, Cristina é filha de um italiano nascido em Villa Franca,
um vilarejo pertinho de Torino, ao norte da Itália. Leitor desde sempre, foi o
pai que lhe presenteou o primeiro livro, A
fada dos Moranguinhos, quando Cristina tinha apenas cinco anos. A mãe da
escritora é descendente de alemães e italianos em igual medida e sempre gostou
muito de ler. Quando menina, seu sonho era ser professora de geografia.
Apesar dessa ascendência, Cristina
faz questão de se apresentar como uma típica brasileira: gosta do léxico e da
semântica da língua portuguesa e seus autores prediletos são brasileiros,
embora abra uma exceção para José Saramago. O
conto da ilha desconhecida, desse escritor, é um de seus textos prediletos
e quando presenteia alguém que não é criança, esse é o escolhido. Quando o
presenteado é criança, ela escolhe os livros da Eva Furnari ou os infantis do Erico
Verissimo. Às vezes, Monteiro Lobato. As invenções desses outros escritores lhe
encantam.
Desde criança, Cristina é professora. Quando
menina, pulava o muro e ia receber as crianças da escola pública municipal que
ficava ao lado da sua casa. Brincadeiras de roda, primeiro, e um convite para
cuidar do “Jardim de infância”, depois, a tornaram professora aos oito anos.
De manhã, estudava.
À tarde, brincava de professora.
Era brincadeira, mas ela levou a
sério.
Atualmente, ensina a gostar de
ler na Universidade Federal de Pelotas. Suas alunas e alunos serão professores
de crianças e, por isso, Cristina busca torná-los apreciadores de autores de
bons livros.
Gosta, e muito, de inventar a
partir de episódios corriqueiros, que acontecem bem pertinho dela. Por isso, às
vezes, fica parecendo distraída. Na verdade, está prestando atenção em outras
coisas, ouvindo palavras sendo ditas pertinho e tramando como colocá-las na
tela do computador.
Não raro, anota em uns
bilhetinhos tudo que ouviu...
Logo que chega a seu escritório, vai
passando tudo o que está nos bilhetinhos para a tela. E aproveita para inventar
mais um pouquinho, que literatura não é cópia do real...
Quando está pronto o conto ou
poema, envia para os personagens ali retratados, um de seus prazeres. Envia pelo
celular ou por e-mail. Se a pessoa que recebe não conhece nem usa essas
tecnologias, a escritora imprime o texto e, em um envelope colorido, entrega em
mãos para a pessoa.
E diz que é presente.
Depois, curiosa, aguarda as
palavras da pessoa presenteada.
Se as pessoas respondem?
Sempre.
É autora dos infantis De arqueologias e de avôs (2005); Luíza (2007) e Cobras no Laranjal (2009). Publicou Um alfabeto à parte:
biobibliografia de Pedro Rubens de Freitas Wayne em 2009. Organizou as obras
Alfabetização e Cidadania: o inverso do espelho na educação de jovens e adultos
(2002); Jovens e Adultos na Escola: Aprendendo a ler o mundo e a palavra
(2005); Leituras: Clássicos e Modernos (2006); Educação Inclusiva: Textos e
Glossário (2006); Das Leituras ao Letramento Literário (2009); Escritas,
Leitores e História da Leitura (2012) e A Velha, a Mosca e a Narrativa (2013).
Nos últimos anos, Cristina está
se dedicando a livros digitais ilustrados. Os que já estão disponíveis são: Irmãzinha de Estimação, Frederico, o príncipe, As três Dulces, Frederico e seus bichos de estimação, A volta de Orestes, o cachorro do príncipe Frederico, Amanda, Sílvia, a rainha mãe de Frederico, A fome da água, Listas
incríveis, malucas, e inventadas de A à Zebra, Era uma vez, Joaquim, Gabriela e Quintal ao lado. Para ter
acesso a eles, escreva ao e-mail cris@ufpel.tche.br
e solicite.
2º ato: ler e conversar
No diálogo com os adolescentes, 6º e 7º ano primeiro. Depois, 8º e 9º ano.
Com leituras de contos enviados com antecedência à escola, foi possível conhecver o que cada um dos presentes pensa da escrita literária.
Foi uma delícia o dia 16 de novembro!
2º ato: ler e conversar
No diálogo com os adolescentes, 6º e 7º ano primeiro. Depois, 8º e 9º ano.
Com leituras de contos enviados com antecedência à escola, foi possível conhecver o que cada um dos presentes pensa da escrita literária.
Foi uma delícia o dia 16 de novembro!
Um comentário:
Tu sei brillante!Ho tanto orgoglio di essere tua sorella!!!
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