Eu a conheco desde bebê e sou encantada em seus cabelinhos ruivos, repletos de cachos.
Desde outubro, tive a oportunidade de conviver com ela em algumas ocasiões. Desses encontros, poucos mas intensos, surgiu Gabriela, um texto que originou o livro.
Solicitei à mãe da Gabriela que me enviasse algumas fotos e o resultado tu podes conhecer lendo página por página do livro, delicado como uma criança pequena. Bailarina, Gabriela inspirou com seu jeito e alegria, mais um execelente momento em minha vida. Se quiseres ler, escreva que compartilho contigo o arquivo. O texto original está a seguir:
Gabriela
Cristina
Maria Rosa
07/01/2016
Eu conheço a Gabriela já faz um tempinho.
A primeira vez que
a vi, ela era uma bebezinha. Estava no colo do pai, na missa de casamento da
prima. Eu fiquei encantada pelos cabelinhos – crespos como os meus – e pela
cor. únicos, como só os dela.
Fiquei encantada pelos cabelinhos, crespos como os meus, de cor única,
como só os dela.
Em um dia de
outubro, vi a Gabriela pela segunda vez. Ela estava com o cabelo arrumado, a
roupa de ir à escola e queria muito brincar. Foi em uma livraria, a vanguarda.
e na cidade dela, rio grande.
Olhei, observei,
ouvi sua voz, perguntei algumas coisas...
E percebi que era
uma menina linda, inteligente, determinada.
E eu gosto de
meninas assim...
Passou um tempinho
e chegou o verão.
fui à casa da Gabriela. A casa tem muitas janelas e portas transparentes. Parece um castelo de princesa. Desconfio que é um castelo...
fui à casa da Gabriela. A casa tem muitas janelas e portas transparentes. Parece um castelo de princesa. Desconfio que é um castelo...
Nesse dia de verão,
lembro de ter visto uma foto da Gabriela. Na foto,ela estava com uma tiara nos
cabelos.
Princesas usam
tiaras...
Neste dia,
descobri, que a Gabriela gosta de balanço, piquenique e bola.
Conheci alguns de
seus amigos e até um peludo, o gurizinho. ele é muito esperto e vive nos
jardins do castelo. Será que está cuidando da princesa?
Depois, ao subir
uma escada imensa que tem no
centro do castelo, puder ver, sobre
a cama arrumadinha, a roupa que a gabriela
iria usar na festa de fim de ano da escola:
meia-calça branquinha, blusinha toda bordada, saia rodada em tule, e sapatilha de amarrar. Cabelo preso em um coque e tiara para enfeitar...
Em janeiro, passeando
no shopping, encontrei
a Gabriela.
Ela estava de blusa
e shortinho e nos pés uma sandalinha. Os cabelos cheio de cachos, reunidos em
uma colinha. Ao vê-la desse jeitinho, lembrei-me da bailarina.
Onde deixara a saia
de tule para bailar?
Onde a blusinha
bordada e a tiara para enfeitar?
Será que esquecera
em casa, as sapatilhas de amarrar?
Pensei: bailarinas
também tiram férias, não gostam só de dançar. Quando podem escolhem outras
roupas, para se divertir e brincar...
Neste dia no
shopping, não resisti, perguntei:
- Gabriela, como
foi a festa, de fim de ano na escola?
Ela, inteligente
que só, perninha no ar, inclinada, uma pose de cisne mostrou.
Gabriela.
Menina, princesa, amiga,
cisne...
Bailarina!
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