Dependência econômica e motora, abandono afetivo e emocional e invisibilidade: elementos que levam à depreciação dos sujeitos quando os cabelos embranquecem...
Cristina Maria Rosa
Cinara Postringer
Diante da população que envelhece no
Brasil como um todo e no RS em particular, é preciso discutir um tema
extremamente delicado que diz respeito às violências cometidas contra os idosos.
Diante da proximidade do dia 15 de junho – Dia Mundial de Conscientização da
Violência contra a Pessoa Idosa – nós, do PET Educação[1]
dedicamos parte de nosso tempo a buscar compreender como a violência é sentida
por quem têm 60 anos ou mais.
É importante referir que a idade que
define quem é um idoso no Brasil é um marco técnico, pois, culturalmente,
pessoas com 60 anos ou mais podem tem uma vida muito ativa, com saúde,
trabalho, relações pessoais intensas e afetuosas. No ano 20 do Século XXI, há
melhores condições de vida, alargamento das expectativas de longevidade e os
mais velhos são, em parte considerável das famílias, os maiores provedores.
Usar a tecnologia disponível já não é mais segredo para esse grupo geracional.
Parte considerável não fica à margem quando se menciona celulares e notebooks,
contatos virtuais e lives.
Com intensa convivência com
familiares longevos e valorizados culturalmente, Cátia Vighi pensa que “a
existência das tecnologias não é segredo, mas o uso, sim”. A Doutora em
Educação que atua na zona rural de uma grande cidade do Rio Grande do Sul
ponderou que apesar de conhecer, idosos ainda apresentam limitações no uso das
novas tecnologias, o que aprofunda as diferenças geracionais.
Para Marlise Flóreo Real, que atua
como Psicóloga Clínica há 40 anos em Pelotas, há um abissal espaço entre o
mundo dos jovens – que trabalham, tem a palavra, a posse dos netos, o uso do
tempo, o comando dos afetos, o poder do deslocamento e da presença na vida de
seus genitores – e a imobilidade e dependência dos idosos que, mesmo
economicamente independentes, estão em condição de desigualdade.
Dependência econômica e motora.
Abandono afetivo e emocional.
Invisibilidade.
Esses e outros são os elementos que
levam à depreciação dos sujeitos quando os cabelos embranquecem...
Violência: precisamos
saber o que é isso...
Pesquisadora reconhecida por seus
trabalhos sobre a violência contra mulheres e crianças, Jane Felipe[2]
denuncia: “ao ridicularizar ou mesmo ignorar a pessoa idosa, pratica-se
maus-tratos emocionais”. Para a docente titular aposentada da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, isso se deve à sociedade em que vivemos, que
“menospreza as pessoas que vão envelhecendo”. Tidas como “obsoletas, incapazes
para o exercício de determinadas tarefas”, o “mercado de trabalho se fecha para
elas”. A professora acrescenta que:
“Tanto no círculo familiar quanto em
muitos veículos de comunicação, as pessoas idosas são retratadas como lentas,
atrapalhadas, ingênuas, carentes demais. Em propagandas ou programas de TV,
muitas vezes elas são colocadas como aquelas pessoas que estão prestes a fazer
alguma besteira ou se fazem presentes para dar um ar engraçado para a peça publicitária,
como no caso das velhinhas que entendem de tecnologia. Tudo isso pode resultar
em um sentimento de baixa autoestima e uma sensação de ser um estorvo na vida
dos familiares” (FELIPE, 2020).
O que é a violência? E violência
contra idosos, o que é? Como ela se manifesta? Como ela começa? E quando? Como
se proteger? E se o agressor for um familiar? Um cuidador? E se for o cônjuge?
Um filho ou uma filha? Um genro ou uma nora? Se for um neto ou uma neta?
Como observar, reconhecer e reagir a
abuso emocional, assédio moral, maus tratos emocionais, violência benévola e
agressões físicas? Como circunscrever e conceituar o universo da violência
contra os idosos?
Para conhecermos o tema a partir de
pessoas reais, demos início a uma pequena enquete a partir de dois grupos de
pessoas: os 60+ e os 30-. Imaginávamos que esses dois segmentos geracionais teriam
muito a nos dizer. Um por estar vivendo as dores e as delícias de ter chegado a
essa idade e estar trabalhando e/ou em grupos de convivência. O segundo grupo,
integrado por estudantes universitários por, supostamente, possuir o direito a
pensar em suas velhices, planejando-as desde agora. Então, no dia 26 de maio de
2020, escrevemos a todos perguntando: “O que consideras violência contra a pessoa
idosa?”. Após recebermos muitas mensagens, elaboramos um “rascunho” e o
submetemos a pessoas que, a partir de seus olhares muito particulares,
contribuíram com opiniões, depoimentos e considerações. Essas ponderações foram
incorporadas à escrita final.
Algumas respostas
Raro entre os 60+ que responderam a
demanda acima foi a posição de que o idoso é um cidadão que colhe hoje, o que “plantou”
em toda a vida. Apesar disso, essa resposta foi uma das recebidas. Leia:
“Quem semeia ventos, colhe
tempestades. Acho que, basicamente, é um problema de afeto. Não adianta ver o
‘agora’, tem que ver o todo. Não vai ser amado um idoso que não amou, que não
foi atencioso e cuidadoso com seus familiares. Legalmente, não podemos matar
quem não amamos, mas existe uma morte emocional e, acho, que é o que mais
acontece”.
A maior parte dos idosos que
respondeu manifestou-se dizendo que o abandono é a principal violência,
indicando que a solidão os afeta profundamente. Leia um dos depoimentos:
Acho que a violência contra o idoso
vai além dos maus tratos. A violência psicológica, o abandono, a violência
financeira são alguma delas. Muitas vezes a renda do idoso é o sustento da casa
não sendo usado para o seu bem estar. O próprio “não” para tudo é uma violência:
nada pode, não tem direito, não tem condições.
Uma das pessoas que respondeu compartilhou
palavras de Cícero, um pensador estudado em aulas de Filosofia que a UNAPI[3]
ofertou. Ela escreveu: “A velhice só é honrada na medida em que resiste, afirma
seu direito, não deixa ninguém roubar-lhe seu poder e conserva sua ascendência
sobre os familiares até o último suspiro”. Recebeu elogios de alguns da turma. Em
resposta, escreveu: “Lemos nas aulas de Filosofia, na época da UNATI e fiquei
fã do cara! Ele é de antes de Cristo! Nem dá para imaginar pela atualidade de
pensamento. Recomendo que leiam, é ótimo!”. Mas o embate entre gerações também
foi mencionado como violência:
Uma das violências à pessoa idosa é
não dar voz a pessoa, é demonstrar que ela está ultrapassada, que a juventude é
que está certa e toda a sabedoria do idoso e sua experiência não tem valor
nenhum.
E os filhos e familiares mais
próximos não foram poupados:
Violência contra a pessoa idosa
começa muitas vezes em casa, onde são maltratados, não podem dar mais opiniões,
ninguém escuta mais, velho é ultrapassado, peça de museu. Idosos são exploradas
pelos próprios filhos, nos ônibus ninguém dá lugar e, nas filas de banco, ficam
recriminando os velhos.
A noção de violência se alargou e se
intensificou nos depoimentos desses dois idosos:
Violência contra os idosos pode ser
abandono, abuso financeiro, físico, psicológico e sexual. Pode ser, também,
maus tratos, que é o mais grave, porque afeta o psicológico. A maioria das
agressões contra o idoso são os próprios familiares ou cuidadores. O idoso
merece respeito, dignidade e muito amor.
Sem falar em violência física, que é
inadmissível em qualquer fase da vida, o abuso imposto por familiares ou
cuidadores quando se apropriam de sua renda, alegando que o idoso é incapaz de
gerir seus bens, acho que é muito triste e até comum aqui no Brasil.
Mas o abandono da família, ter saúde
precária ou, então, falta de acesso a um sistema de saúde mais protetivo, bem
como a incerteza do amanhã, mobilizou parte considerável das opiniões. De posse
dessas considerações, pudemos entender que sim, os idosos sabem bem o que é a
dor. E sabem, também, se manifestar acerca dela.
Convidada a manifestar o que pensa
da violência contra idosos, a pesquisadora Jane Felipe, que possui
interessantes publicações sobre maus tratos emocionais, foi enfática: “os
idosos e as idosas estão sujeitos/as a vários tipos de violência, dentre as
quais podemos destacar a violência benévola”. Instada a conceituar, a
pesquisadora escreveu:
“Consiste em um tipo de violência
disfarçada de proteção. Ela ocorre quando insinuamos, por exemplo, que eles/as
não têm mais competência para gerenciar a própria vida ou ainda quando nos
dirigimos a eles/as em um tom infantilizado, como se não fossem capazes de
entender algo. É bem verdade que em alguns casos, por conta de determinadas
patologias, vão ocorrendo perdas de memória, algumas confusões e fragilidades
que precisam ser olhadas com a devida atenção. No entanto, em muitos casos, os
idosos estão bem conscientes de suas vidas e ainda são capazes de tomar
decisões, se quem haja necessidade de monitoramento por parte dos/as filhos/as
ou familiares”.
Vários idosos ouvidos mencionaram golpes
aplicados por pessoas inescrupulosas, que de acordo com Jane Felipe, “se
aproveitam do fato dos/as idosos/as se sentirem um tanto ‘abandonados/as’ pelos
filhos ou por terem um sentimento de rejeição, por conta dos maus-tratos
emocionais sofridos”. E acrescentou: “Muitos desses golpes têm por objetivo
tirar proveito financeiro das pessoas mais velhas, em geral com alguma renda ou
patrimônio”.
Envolvida desde sempre com questões
que problematizam as questões das mulheres na sociedade, Jane Felipe acrescentou
uma interessante reflexão que diz respeito às mulheres que têm 60 anos ou mais:
“Em especial as mulheres com mais de
60, são alvo preferencial de golpes pela internet em redes de relacionamento,
por serem divorciadas ou viúvas. Muitas delas aprenderam que só seriam felizes
se estivessem com um homem pra chamar de seu, como apontou a pesquisa de Miriam
Goldenberg. Tal ideia de completude e de idealização da família e do casamento
podem levar mulheres dessa geração – a partir dos 60 – a serem alvos fáceis de
golpistas interessados em se aproveitar do patrimônio delas ou mesmo parentes
que tentam se apropriar da parca aposentadoria de muitas pessoas idosas. Tais
ações devem ser denunciadas, como mostra o estatuto do idoso”.
Para a advogada Martha Dias,
“legalmente idosa” e que se mantém ativa no trabalho, tem saúde física e mental
para gerir a própria vida, “a violência contra o idoso existe porque a maioria
dos idosos é frágil” no que diz respeito à “força física” e ao “poder de
argumentar e se defender”. Acredita que o “desequilíbrio de forças entre os
idosos e os familiares e/ou cuidadores é que “enseja a violência física,
psicológica, financeira”. Consultada sobre o tema, ela escreveu:
“Infelizmente, nossa cultura não ensina
a respeitar os idosos, haja vista os comerciais e programas cômicos de TV em
que são ridicularizados. Isso cria, no imaginário do povo, a ideia de que o
idoso tem menos valor, menos conhecimento ou sabedoria que os mais jovens.
Considero necessário esclarecer e refletir sobre este assunto tão importante”.
Jovens e a velhice
E os jovens? Eles sabem o que
significa envelhecer? Tem algum projeto para suas velhices? O que almejam “ser”
quando lá chegarem? Será que desejam envelhecer? Dispostas a descobrir respostas e
essas nossas dúvidas, escrevemos a eles no dia 27 de maio, indagando o que
consideram violência contra a pessoa idosa?
E as repostas foram: “... maus
tratos, o abandono e a negligência de ajuda...”; “... pode ser expressa por
preconceitos, negligências e também o descaso com questões como acessibilidade,
saúde e segurança específicas para essas pessoas”; “... todos os atos que
possam ferir física ou psicologicamente os mesmos, como: abandono, negligência,
agressão física, entre outros”; “... desde aos maus cuidados de familiares até negligências
públicas”; “... abusarem da condição de pessoa idosa para lucrar
financeiramente, seja no ambiente familiar ou empresas”.
Mas, o mais interessante entre esses
jovens depoentes adveio da pergunta: “Vocês desejam envelhecer? Como? Descrevam
a velhice sonhada, desejada”. Eles foram enfáticos:
Sim, desde que seja com saúde e não
precisando depender de ninguém para cuidados básicos.
Desejo envelhecer saudável e próxima
da minha família e amigos.
Quero envelhecer, sim. Quero ter uma
conclusão de vida. Quero envelhecer feliz, realizando meus sonhos e ir ajudando
quem puder com o que tiver de experiência. Mas tendo saúde e dignidade.
Eu envelheço a cada segundo. Ficar
bem velhinha é uma preocupação por conta das dificuldades que os idosos passam.
Mas quando eu chegar à velhice mesmo, eu espero que até lá seja uma pessoa
sábia e de bem com a vida. Quero envelhecer fazendo o que eu gosto,
aproveitando a vida...
Quero envelhecer bem comigo e com os
outros. Com alguns sonhos realizados e realizando outros. Envelhecer e viver
bem com meus amigos e família, aproveitando cada momento da melhor maneira!
Sempre fazendo o que eu gosto e aberta para novos olhares e mundos!
Desejo envelhecer de preferência em
um país com um governo e governantes que respeitem a vida humana.
Eu espero envelhecer me sentindo em
paz com a pessoa que me tornei e com os vínculos que criei durante a vida.
Espero, também, poder ter o máximo de autonomia e me sentir segura, respeitada.
Observando essas declarações,
percebe-se que os jovens estudantes têm uma ideia bastante idealizada da
velhice e do envelhecer. Quem não deseja ter saúde física e mental? Quem não
deseja estar com seus familiares, amigos, amores quando estiver mais frágil?
No grupo de retornos recebidos, no entanto,
uma das jovens estudantes respondeu: “Não tenho certeza se desejo envelhecer. Tenho
medo de envelhecer doente e acabar precisando de cuidados. Caso envelheça,
gostaria que fosse com uma boa saúde, tanto física quanto mental”.
Envelhecimento ideal
para os 60+:
Idosos conhecem, desfrutam e ainda projetam
um "envelhecimento ideal”, uma “velhice dos sonhos”? É possível planejar a
velhice? Uma vez planejada, há garantias de que os planos serão plenamente
vividos? Para Regina Farias, avó de João Vicente, “planejar e pensar na velhice
é um grande tabu”, pois, é “nesta etapa da vida, carregada de preconceitos” que
“aparecem as limitações”. Pedagoga que exerceu a profissão desde jovem, ao ler
o texto Regina ponderou que a violência contra os seres humanos “está sempre
próxima da fragilidade” e, nos caso dos 60+, “caminha ao lado do idoso”.
Interessadas em provocar nosso grupo
de interlocutores – pessoas aos 60+ e alunos da UNAPI – a pensar sobre essa
questão, enviamos uma pergunta através de uma rede de contato. E as respostas
vieram...
Envelhecimento ideal é aquele em que
o idoso tem atividades físicas e emocionais que o torne útil. Que não se sinta
incapaz ou um entrave na sociedade. E se, por acaso, tenha alguma doença, que tenha
o tratamento e o cuidado adequados. Que sinta que é amado, respeitado e
essencial à harmonia e ao bem estar da família.
O envelhecimento ideal é aquele que
o idoso tenha saúde. Tratamento com qualidade e atividades para melhorar a autoestima.
Ser uma pessoa alegre, divertida... E que sua família lhe dê assistência, com
muito carinho e amor.
O envelhecimento ideal decorre de
uma construção de vida. Independência financeira em primeiro lugar, afetos bem estabelecidos
e liberdade de escolhas.
O envelhecimento ideal é aquele onde
o idoso recebe afeto, amor, carinho, dedicação e respeito. Tratamento com qualidade de vida e
assistência médica
Ter saúde, independência financeira
e afetos verdadeiros são imprescindíveis para um envelhecimento ideal.
O ideal é envelhecer mantendo a
capacidade funcional, a autonomia, a dignidade e tendo os seus direitos
respeitados.
O “envelhecimento ideal” seria um
conto de fadas, fugindo da dura realidade. Sonhar que quando você envelhecer,
tudo ou quase tudo, conseguirá. Saúde, se você se cuida, terá 80 a 90 % de uma saúde
ideal; carinho, amor e uma família que esteja sempre junto nas horas boas e ruins;
dependendo do meio que você construiu, dinheiro é um detalhe, você vai sempre
depender dele e, se não tem, não existe qualidade de vida. Por acaso SUS é exemplo de qualidade de vida?
Então, amor, carinho e a dedicação de seus familiares é a única certeza que não
ficaremos sozinhos. Mas há controvérsias. Desculpem, mas é a realidade!
Envelhecimento ideal é estar com
saúde. Fazer atividades físicas, manter a qualidade de vida e aprender a viver
com aposentadoria que, cada vez, se torna menor. É conviver com boas amizades...
Acredito que seja ter uma vida saudável
em alimentação, saúde, exercitar-se na medida do possível e o convívio com a
família.
Para ter um “envelhecimento ideal”
no meu entender, é preciso cuidar principalmente da saúde mental e psicológica,
só assim estaremos preparados para enfrentar a velhice com sabedoria e sermos
felizes.
Finalizando
De acordo com o IBGE (2020), aqui no
Rio Grande do Sul temos uma tendência bastante intensa de produzir cidades com
muitos idosos, sem necessariamente termos pensado e planejado tal fenômeno. Um
dado interessante é também um marco: o dia 7 de outubro de 2019 representou
“uma virada demográfica”, pois, nessa data, o número de gaúchos com 60 anos ou
mais passou “a ser maior do que o contingente de crianças e adolescentes de
zero a 14 anos” (CIGANA, 2019). Segundo reportagem de Caio Cigana (2019) o “fenômeno
do amadurecimento da população é resultado da queda do número de filhos por
mulher no país nas últimas décadas, combinado com a longevidade cada vez maior”.
O jornalista informa[4]
que essa “tendência global” vem “ocorrendo de forma mais acelerada do que em
nações ricas” e, no Rio Grande do Sul, “em um ritmo mais veloz do que a média
nacional”.
Abordar esse tema, a violência
contra o idoso – em teoria, um ser frágil, às vésperas da morte – já não se
limita a olhar os nossos familiares, os nossos sonhos e desejos. Implica
observar como essa idade geracional relaciona-se econômica e culturalmente com
as demais, em sociedade. E, portanto, o fenômeno da violência extrapola o
ambiente doméstico – nossas casas e arranjos familiares – os espaços das
clínicas de repouso e dos hospitais, tornando-se pauta para o poder público e a
sociedade como um todo.
Agradecemos a todos que, ao
manifestarem-se, atribuíram confiança a nossa pesquisa. Queremos, publicamente,
elogiar a maturidade expressada quando partilharam conosco denúncias, sonhos,
projetos ou, “a dor e a delícia” de ser o que se é.
O PET Educação, que aqui
representamos, tem se preparado para intervir, com projetos educativos e
literários em trajetórias de vida de pessoas aos 60+.
Especialmente a eles dedicamos nosso
cuidado e interesse.
Obrigada por integrarem nossas
vidas, com sua atenção, receptividade e alegria de viver!
[1] Programa de Educação Tutorial financiado
pelo MEC no qual um grupo de doze estudantes de graduação em Pedagogia são tutoriados por uma
docente e orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão. No Brasil, atualmente há 842 grupos PET em 121 IES.
[2] A Professora Titular da Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisadora Jane Felipe concedeu
entrevista ao PET Educação em 04 e 05 /06/2020. Seu currículo e
publicações podem ser acessados em: http://lattes.cnpq.br/2330159133166922. Agradecemos profundamente à professora.
[3] Universidade Aberta para Idosos. É um dos
programas estratégicos da UFPel desde 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário