quinta-feira, 21 de julho de 2022

Pedagogia e pedagogias: o que é isso?

  

Desenho: Luiz Ariel, 2022

Pedagogia e pedagogias: o que é isso?

Cristina Maria Rosa

Lendo "Nos rastros do conceito de pedagogias culturais: invenção, disseminação e usos", de Paula Deporte de Andrade e Marisa Vorraber Costa, me deparei com alguma perguntas a mim mesma.

No artigo, as autoras pretendem apresentar, analisar e discutir as condições vinculadas ao aparecimento, à disseminação e aos usos do conceito de pedagogias culturais no campo dos Estudos Culturais em Educação, especialmente no Brasil. Para o exame das injunções implicadas, são explorados sentidos do termo “invenção”, adotado nas ciências humanas e sociais. Analisam-se as contribuições de David Trend, Henry Giroux, Shirley Steinberg e Joe Kincheloe e Elizabeth Ellsworth, pesquisadores particularmente associados a formulações e desdobramentos do conceito. Tais legados são articulados com o objetivo de mostrar os fios que nos permitem vislumbrar as tramas desse processo de invenção.

As perguntas que me fiz:

1.     “Força pedagógica” é a qualidade pedagógica que lugares (museus, filmes, exposições, músicas, eventos, concertos...) possuem?

2.     A “força pedagógica” pode ser representada pela sintonia em que corpo e mente entram com o que está sendo visualizado, escutado ou sentido;

3.     A “força” dessa conjunção é que resulta em aprendizagens?

4.     Pedagogia, então, é a aprendizagem?

5.     Nesses ambientes, espaços, sítios, situações,  há uma  força pedagógica sendo exercida?

6.     Curadores, designers, produtores midiáticos ou outras pessoas que projetam tais ambientes têm intenção educativa e inventam caminhos processuais que instigam e possibilitam aprendizagens?

7.     Então, Pedagogia é intenção educativa e caminhos processuais que instigam e possibilitam aprendizagens?

8.     A pedagogia funciona como dobradiça ao articular o mundo real e o imaginário, mediando esse processo e permitindo que o sujeito reorganize seu self mediante a incorporação de suas novas aprendizagens?

9.     Por fim, me pergunto: o que seria Pedagogias?

Para saber o que li, e como tu mesmo podes inventar perguntas e respostas, clique em: https://www.scielo.br/j/edur/a/FTppyqQTJPm7YVWxWvmTj8S/#


Estudo de projeto: uma tarefa no pós-doutorado


O problema de pesquisa está bem delineado?

Cristina Maria Rosa

 

Jane Felipe, uma de minhas supervisoras de Estágio Pós-Doutoral não poupa esforços para nos tornar capazes de estudar, avaliar, contribuir e validar projetos de mestrado (dissertações) e doutorado (teses). Somos um grupo e temos o compromisso de cuidar academicamente uns dos outros.

Para ler o projeto da Jéssica, recebemos o seguinte roteiro:


Pessoal, bom dia! Lembrando que é compromisso do nosso grupo de orientação ler TODO o projeto e contribuir o máximo possível com o trabalho do/a colega. Aqui um roteiro para leitura:

1) O problema de pesquisa está bem delineado?

2) A justificativa e objetivos estão bem evidenciados?

3) O projeto está alinhado com a linha teórica (pós-estruturalista/estudos de gênero e/ou estudos quer?)

4) Foi feito o estado da arte em relação ao tema?

5) As produções anteriores da linha também foram valorizadas?

6) As referências e bibliografia estão atualizadas?

7) A metodologia está alinhada com o nosso referencial teórico?

8) Os títulos dos capítulos são pertinentes e criativos?

9) o texto consegue dialogar adequadamente com os referenciais teóricos (ou fica refém de citações?

10) o levantamento de dados e as análises daí advindas dão margem p se chegar a essas conclusões (ou estas não se sustentam a partir do que foi levantado)?  

 Aprender ou reaprender a estudar no Estágio Pós-Doutoral é fundamental. Em grupo, melhor ainda! Para qualificar este estudo, Jane Felipe sugeriu ainda alguns cuidados na escrita do texto:


a) utilizar referências atuais -o estado da arte é fundamental para isso, embora não devam ser desprezadas as produções mais antigas, fundantes do campo;

b) ter o máximo de cuidado na hora de “traduzir” a ideia de algum autor ou autora, colocando sempre as referências (ainda q vc tenha escrito aquela ideia com suas próprias palavras);


c) ler e reler para ver se não há palavras repetidas no mesmo parágrafo.

Por fim, indicou a leitura do texto do Tomaz Tadeu da Silva sobre plágio e auto plágio.


A gentileza de Sandra Cecília

Uma jornalista louca de amores pela vida

Cristina Maria Rosa

Lendo o jornal, me deparei com Sandra Cecília.

Eu ainda não a conhecia.

Ao ler a frase "Jornalisticamente, eu não estou aqui. Não averiguei nada, não verifiquei nada, nada além das minhas dores, [...]", de pronto me interessei. Li tudo. E decidi solicitar a ela o texto, para enviar e meus colegas de grupo de estudo. Enviado e e-mail, ela respondeu: “Oi, Cristina! É uma honra para mim que meu texto seja do uso de mais reflexão. Segue o texto bruto e sem revisão”.

A autora de "Eu não queria falar de estupro, mas...", publicado na segunda semana de julho no jornal O Pioneiro (Caxias do Sul) e em Zero Hora (Porto Alegre), é Jornalista, gestora de marketing, escritora e se declara “louca de amores pela vida”. A seguir, o texto da Sandra Cecília: 

 

Eu não queria falar de estupro, mas...

Jornalisticamente, eu não estou aqui. Não averiguei nada, não verifiquei nada, nada além das minhas dores, nada além dos choros de milhares de mulheres que pude tristemente acompanhar em aproximadamente 16 anos de vida e trabalho em prol da igualdade de gênero. E, é por cada lágrima vertida em seus rostos que escrevo hoje. Eu poderia dizer que estou aqui somente para defendê-las, mas, não. Estou aqui, também, por uma Sandra criança que sofreu no couro a adjacência de ser gente pequena, porém grande nas responsabilidades indevidas sobre seu corpo. Estou aqui por ser mãe de uma menina. Não tenho a mínima intenção de falar de mim, me mantenho nessa história somente para marcar que o lugar do réu no julgamento social sempre fora das mulheres e eu sou uma delas. Sendo assim, de credo propósito, encerro a minha história e, com ela, abro a machado essa reflexão. Sim, mulheres são estupradas a todo momento, em todo lugar. Se você não aceita esse fato, você faz parte do problema. Sim, faz. Não questiono, afirmo. É por gente como você, que não aceita que nossos corpos ainda são encarados como domínio público que a sociedade não evolui. É por gente assim como você que seguimos violentadas, violadas, traumatizadas. Te digo mais: suas costas carregam nossos gritos surdos de socorro. Lide com isso, dentro da sua permanência insistente em ser tradicional nesse mundo social que já devia ter acabado. Esse universo conservador alimenta a cultura do estupro e do feminicídio, sim. É ele quem não aceita nossas liberdades e direitos, mesmo quando amparados por lei. É ele quem nos aponta a maternidade compulsória, mesmo quando fruto de fruto de violência sexual. É ele quem dá palco e mídia a inúmeros ‘Leos Dias’ por aí. Uma menina de 11 anos grávida, como pode? Pode e acontece. Vítima de estupro, sim. Independentemente das condições do ato sexual, ela não tem a mínima condição de responder por si, nem afetivamente e, muito menos, sexualmente. Mas eu vi vocês aí tentando justificar o injustificável. Eu vi vocês aí condenando o aborto dela. Sabe, sou mãe e sei que um parto é um momento ímpar, denso e forte. Fui mãe com decisão e vontade de sê-lo, tendo um parceiro ao lado e, ainda sim, foi duro.  Com a certeza de quem pariu uma bebê saudável por vias naturais e dá a vida para mantê-la, digo: uma criança não pode parir, muito menos após uma violência mortal.  Tão menos ela pode ser mãe. Assisti com o estômago revirado, uma juíza tentar manipular uma criança estuprada a manter a gravidez. Uma mulher adulta, que entende as agruras de ser quem somos, sabe lá em nome de quê, levou uma menina de vítima a ré. Eu me senti envergonhada e triste por fazer parte de uma sociedade assim. N’outro lugar, uma jovem atriz exposta midiaticamente em sua dor imensurável e mortal. Ela foi estuprada, engravidou, deu à luz ao bebê, o entregou corretamente à adoção legal e, mesmo assim, foi para o paredão do fuzilamento social. Delatada pelos mesmos profissionais que a deveriam proteger, cuidar das suas feridas íntimas e emocionais. Definitivamente, o mundo não ama as mulheres, ele as usa”. Gentilmente, Sandra Cecília Peradelles.

 



sábado, 16 de julho de 2022

Produção científica e intelectual, estudo e cultura.

 


Usufruindo de cultura: minha produção científica e intelectual entre 15/06/22 a 14/07/22.
Estágio Pós-Doutoral.

Cristina Maria Rosa


Resumo: No documento listo atividades de estudo, cultura, produção científica e intelectual desenvolvidas entre 15 de junho 2022 a 14 de junho de 2022. O foco é reunir as atividades com o intuito de compor o relatório final do Estágio Pós-Doutoral, realizado sob a supervisão das Doutoras Jane Felipe (UFRGS) e Patrícia de Moraes Lima (UFSC), em junho de 2023.


1. Atividades de Cultura


ü  Lendo Meu nome é Vermelho, de Orhan Pamuk. O livro alia narrativa policial, uma história de amor proibida e reflexões sobre as culturas do Ocidente e do Oriente. A trama se passa em Istambul, no fim do século XVI. Pamuk, o autor, é professor de literatura na Universidade de Columbia. Vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2006.

ü  Assistindo Navillera. Sinopse: Shim Deok-chul é um carteiro aposentado de 70 anos que decide perseguir seu sonho de aprender balé. Na academia de dança, ele conhece Lee Chae-rok, um dançarino de 23 anos que se interessou por balé depois de experimentar diferentes esportes.

ü  Assisti Antonia: Uma Sinfonia. Sinopse: baseado na história real de Antonia Brico que, na Nova York de 1930, tornou-se a primeira mulher a conduzir, com sucesso, uma grande orquestra. Ela ousou seguir o sonho de se tornar uma maestrina.

ü  Assisti Queen Loreta. Sinopse: Após passar décadas longe, um renomado alfaiate e drag queen com sucesso em Paris, volta à sua cidade natal na Polônia e encontra seu passado e futuro.

ü  Concluí Cien días para enamorarse, série em que Martina/Martín (transgênero) se revela na família, na escola e nas relações interpessoais.

 2. Atividades de Orientação em Pesquisa

a) Correção (leitura, adequação, indicação) de resumos expandidos para o CIC – Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPEL, a ocorrer entre 17 e 21 de outubro de 2022. Resumos lidos das seguintes estudantes:

Orientanda: Laura Vitória Gomes. Título: Obras literárias para uma educação antirracista: PET Pedagogia indica;

Orientanda: Luzia Helena Brandt Martins. Título: Leitura em grupo: prazer ou compromisso?;

Orientanda: Rafaela Strelow. Título: Conhecer para escutar: direitos das crianças na literatura de acervos universitários.

b) Orientação de pesquisa Pós-graduação.

Orientanda: Nanin Loustau Oyambure, residente e domiciliada na Cidade de Santana do Livramento. Integrante do Grupo de Estudos em Leitura Literária – GELL, coordenado por mim, Drª. Cristina Maria Rosa. Na pesquisa intitula DIREITOS DAS CRIANÇAS EM OBRAS LITERÁRIAS: UM ESTUDO EM ACERVOS DE BILBOTECAS PÚBLICAS (PORTARIA Nº 892, DE 16 DE MAIO DE 2022), temos como objetivo conhecer, descrever e analisar o grupo de obras literárias para a infância existente em acervos de diferenciadas bibliotecas com o foco de compor o rol de obras que subsidiam a formação de docentes tendo como princípio os direitos das crianças pautados no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ler todas as obras pertencentes aos acervos, selecionar as mais relevantes no que tange ao tema e analisá-las criticamente é o caminho metodológico escolhido. A análise documental é preponderante para a configuração de um rol de obras a serem acionadas na formação de professores, bibliotecários e gestores escolares. Os resultados de pesquisa serão utilizados apenas em eventos e publicações científicos e todas as imagens serão preservadas sem que pessoas, identidades e instituições sejam expostas.

 3. Atividades em Eventos


a)    Leitura literária no evento Observatório de Políticas Públicas para crianças e Adolescentes, uma rede que se articula em defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes e se mobiliza para enfrentar os retrocessos nas políticas públicas, além de monitorar a execução do orçamento nas três esferas governamentais. Além da articulação política para promoção dos direitos das Crianças e adolescentes, o OPPCA realizará eventos e tem parcerias para engajar organizações que atuam na área. 08/06/2022. Mais disponível em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-o-programa-em-pelotas.html e http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-uma-lei-para-todos.html

 

b)     Inscrição em evento: VIII Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, o IV Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e o IV Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade. 14 a 17 de setembro de 2022. Online.

 

c)     Envio de Resumo expandido para o XXVII ENAPET. Título: Ações de Ensino, Pesquisa e Extensão desenvolvidas pelo grupo pet-pedagogia durante o ensino remoto da Ufpel. Rosa, Cristina e outros autores. RESUMO:  No trabalho evidenciamos o que e como estudamos entre março de 2020 e junho de 2022, período em que ocorreu uma pandemia mundial ocasionada pela COVID-19. Orientados pelo “princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” e integrados à “educação tutorial”, desenvolvemos e aprimoramos relações de estudo e intervenção de modo remoto e on-line. Os temas e as metodologias se relacionam, preponderantemente, à Licenciatura em Pedagogia. Todos os resultados, após a escrita de conclusões orientadas pela Tutora, Drª Cristina Maria Rosa, são apresentadas em eventos científicos por um ou mais estudantes bolsistas do Pet Pedagogia da Universidade Federal de Pelotas - UFPel,

 

4. Atividades de Escrita e publicação 

17 de maio - Escuta protegida: o programa em Pelotas, RS. Jornada Estadual da Escuta Protegida: Seminário Região Sul. Na sexta-feira, dia 20 de maio, vamos nos reunir para conhecer, atualizar, discutir e plubicizar a Lei 13.431/17 que trata da aplicabilidade do depoimento especial quando há necessidade de testemunho de crianças e adolescentes. Mais em http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-o-programa-em-pelotas.html

20 de maio - Estudar a lei e implementá-la. Refere-se a evento no qual ativistas e intelectuais trataram da “infância” que foi conceituada, mencionada, lembrada, exposta. O consenso é que qualquer infância precisa ser defendida, que todas as crianças tem direito à infância e que a visão adultocêntrica que prevalece na sociedade é que oportuniza os maus tratos. Disponível em:  http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-uma-lei-para-todos.html

23 de junho - Direitos das crianças em obras literárias. Em uma aula no formato remoto e on-line (meet.google.com/som-cdos-aqk), a Linha de Pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero se reuniu. Por aproximadamente três horas. Supervisionada pela Drª. Jane Felipe, o Eixo Temático Infâncias, Gênero e Sexualidade abriga interessantíssimas pesquisas, todas concernentes ao tema. Fonte: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/pos-doutorado-2022-2023.html;

07 de julho - Curso de qualificação e aperfeiçoamento para educar crianças bem pequenas, representando o corpo docente da CQEI/UFRGS, escrevi e li o texto disponível em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/flores-para-professora.html


07 de julho - Leitura e apontamentos sobre Projeto de tese VIOLÊNCIA/ABUSO SEXUAL CONTRA MENINOS: A PEDOFILIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO DAS MASCULINIDADES DISSIDENTES NA INFÂNCIA. Projeto de Tese apresentado ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Educação. Autor: CRISTIANO EDUARDO DA ROSA. No parecer, escrevi:

 

No resumo é que precisa estar evidente, no meu ponto de vista, a desigualdade de poder entre adultos e crianças; As primeiras duas notas de rodapé, penso, devem estar no corpo do trabalho, logo no início. É um diferencial, um tesouro, a conceituação: 1.       “Usarei sempre a expressão violência/abuso sexual e não simplesmente abuso sexual, posto que a palavra abuso supõe que, em alguma medida, é possível fazer uso de alguma coisa. Como no caso do álcool, que tem seu uso permitido, mas se o sujeito abusa, é porque extrapolou de sua cota, passando dos limites aceitáveis para o convívio social. No caso do termo corrente "abuso sexual", me causa um certo desconforto, pois ele dá a impressão de que algum uso desse corpo infantil é aceitável, permitido. Portanto, utilizarei sempre a expressão violência/abuso sexual para enfatizar o primeiro termo, ou seja, abuso remete à violência, mesmo que tenha sido praticado [...].” 2.           E, o que penso ser teu foco: “[...] procuro desenvolver esta proposta de pesquisa no intuito de que possa contribuir produzindo conhecimentos – mesmo que disputados, incompletos, interessados, parciais, provisórios e situados – para pensarmos a educação de meninos em gênero e sexualidade em diversos espaços”. Por fim: Em anexo o texto com algumas outras sugestões. Li até o fim do capítulo 1. Minhas dúvidas/sugestões se limitam a esse trecho.

16 de julho – Metodologias amigáveis: respeitar a autoria da criança e as linguagens diversas que utilizam para comunicar no terceiro texto indicado. Disponível em: https://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/metodologias-amigaveis-respeitar.html

16 de julho“Dar voz à criança” na pesquisa qualitativa: para além de métodos e técnicas, um compromisso epistemológico: foco do segundo texto indicado. Disponível em https://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/dar-voz-crianca-na-pesquisa-qualitativa.html

16 de julho – Crianças vendem, pedem e cuidam. Brincam, pensam e desenham a cidade. Migram, aprendem, são artistas: apontamentos para a aula em 14/07/2022. Disponível em: https://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/criancas-vendem-pedem-cuidam.html

16 de julho – Relatório parcial de Pós-Doutorado. Relata atividades desempenhadas em 31 dias (de 15 de junho a 16 de julho 2022) no exercício da Licença Pós-Doutoral. (Este que estás lendo).

 

5. Atividades de estudos: leituras

ü    Artigo “Gênero: uma categoria útil de análise?” Autora Berenice Bento;

ü Livros "Seleção de materiais de informação” e “Desenvolvimento de Coleções”, de Waldomiro Vergueiro, ambos indicados como fonte teórica para a qualificação do projeto de Pós-doutorado pela colega Daniela Magnus;

ü    Projeto de Tese de Cristiano Da Rosa – envio de apontamentos a ele a à supervisora, em 08/07/2022.  

 

ü    RIFIOTIS, Fernanda Cruz, RIBEIRO, Fernanda Bittencourt, COHN, Clarice e SCHUCH, Patrice. A antropologia e as crianças: da consolidação de um campo de estudos aos seus desdobramentos contemporâneos de

ü    FERNANDES, Natalia; SOUZA, Luciana França. Da afonia à voz das crianças nas pesquisas: uma compreensão crítica do conceito de voz. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, v. 5, n. 15, p. 970-986, 11 out. 2020.

ü    FERNANDES, Natalia; CAPUTO, Stella Guedes. Quem tem medo das imagens das crianças na pesquisa? – Contribuições para a utilização de imagens na pesquisa com crianças. Soc. Infanc. 5, 2020: 5-19;

ü    PERADELLES, Sandra Cecília. Eu não queria falar de estupro. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/sandra-cecilia-peradelles/noticia/2022/06/eu-nao-queria-falar-de-estupro-mas-cl4vxitr9005b0167zu20vqvc.html

 

 

6. Atividades de pesquisa em campo

 

a)         Visita exploratória inicial ao acervo do Projeto “Quem quer brincar” em (07/07/2022);

b)        Visita exploratória inicial ao acervo Biblioteca da FACED/UFRG;

c)         Contato por email com a coordenadora do Literalise (Faculdade de Educação UFSC), descrito a seguir:

Em 24/06/2022: “Oi, Eliane. Tudo bem contigo? Vou estar na UFSC realizando pós-doc com supervisão da Patrícia, tua colega. No projeto, busco conhecer dois acervos: o da biblioteca da faculdade de educação e, por sugestão da Patrícia, o do teu projeto. Gostaria de tua aprovação para adentrar ao espaço e, muito, de te rever. Poderias me informar a melhor data para conhecer o acervo? Pretendo ler obras escritas/publicadas a partir de 1990, ano de aprovação do ECA. O foco é saber se nos acervos há obras que poderiam originar diálogos sobre os direitos fundamentais assentados no ECA. Abraço. Cristina”.

Em 27/06/2022: “Bom dia, Maria Cristina. Seja bem vinda ao pós-doc no PPGE/UFSC.O Grupo de Pesquisa Literalise não tem um espaço específico. O acervo que pesquisará é teórico ou de literatura para infância? O acervo que temos reunido na UFSC é de literatura infantil e juvenil de Santa Catarina, pesquisa que realizamos desde 2011.Os demais títulos que reuni ao longo dos anos fazem parte da Biblioteca comunitária do Instituto Cultural Rua do Fogo, no município de Santa Rosa do Sul (SC). Temos na UFSC a biblioteca do NDI e do Colégio de Aplicação. Podemos ir conversando. Atenciosamente, Eliane Debus”. Professora Doutora - MEN/CED/UFSC. Coordenadora Literalise: https://literalise.wordpress.com/sobre/quem-somos/. Tutora do PET Pedagogia: https://petpedagogiaufsc.paginas.ufsc.br/. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8529733083684329

Em 27/06: “Que lindo! Quantos acervos! O que busco é descrever os acervos que são ou podem ser utilizados na formação de professores na UFSC. E, neles, obras que linkem com os direitos das crianças expressos no ECA. Quando eu estiver pertinho daí (agosto, provavelmente) te aviso e, quem sabe, nos encontram0s? Adoraria te entrevistar. Beijo!”

Alfabeteando...

Um "Alfabeto à parte" foi criado em setembro de 2008 e tem como objetivo discutir a leitura e a literatura na escola. Nele disponibilizo o que penso, estudos sobre documentos raros e meus contos, além de uma lista do que gosto de ler. Alguns momentos importantes estão aqui. 2013 – Publicação dos estudos sobre o Abecedário Ilustrado Meu ABC, de Erico Verissimo, publicado pelas Oficinas Gráficas da Livraria do Globo em 1936; 2015 – Inauguração da Sala de Leitura Erico Verissimo, na FaE/UFPel; 2016 – Restauro e ambientação da Biblioteca na Escola Fernando Treptow, inaugurada em 25 de novembro; 2017 – Escrita da Biografia literária de João Bez Batti, a partir de relatos pessoais. Bilíngue – português e italiano – tornou-se um E-Book; 2018 – Feira do Livro com Anna Claudia Ramos (http://annaclaudiaramos.com.br/). 2019 – Produção de Íris e a Beterraba, um livro digital ilustrado por crianças; 2020 – Produção de Uma quarentena de Receitas, um livro criado para comemorar a vida; 2021 – Ruas Rosas e Um abraço e um chá, duas produções com a UNAPI; 2022 – Inicio de Pesquisa de Pós-Doutorado em acervos universitários. Foco: Há livros literários para crianças que abordem o ECA? 2023 – Tragicamente obsoletos: Publicação de um catálogo com livros para a infância.

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