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Cristina Maria Rosa
Ocorre amanhã, dia 19 de outubro, a
minha apresentação no VI Seminário Criança na Mídia - I Seminário RECRIA, com a
temática "Infâncias, Violências e Mídias no Séc. XXI". Orientado pela Doutora Jane Felipe (UFRGS), o trabalho é um dos resultados de meus estudos de Pós-Doutoramento em Educação. Este importante evento está sendo desenvolvido de forma híbrida na Universidade Feevale, hoje e amanhã (18 e 19 de outubro de 2022). A seguir, leia a carta de aceite do trabalho.
Carta de aceite
Prezada,
Sua
apresentação/paper "VIOLÊNCIA QUE APAIXONA: A MORTE EM CLÁSSICOS
INFANTIS" foi aceito no Grupo de Trabalho 4 "Infâncias e Linguagens
Comunicacionais" para apresentação no VI Seminário Criança na Mídia - I
Seminário RECRIA, com a temática "Infâncias, Violências e Mídias no Séc.
XXI", que irá ocorrer de forma
híbrida na Universidade Feevale, nos dias 18 e 19 de outubro de 2022.
Parecer
Recebi, também, um parecer a respeito do envio do resumo.
Quer conhecer?
Leia a seguir...
PARECER:
"Existe
uma pergunta norteadora que indica um estudo na relação entre infância,
violência e gênero em obras clássicas da literatura infantil. Embora não
apresente o percurso metodológico nem os principais resultados, entende-se se
tratar de uma pesquisa em andamento que poderá ser complementada pelas
discussões no Seminário."
Para saber o que vou apresentar, publico aqui o resumo, as palavras-chave e as referências do trabalho enviado.
Resumo: Maus tratos emocionais, violência psicológica e morte estão presentes em narrativas literárias infantis e apaixonam quem as escuta ou lê. Na literatura clássica, especialmente, há longo e programado sofrimento infligido a personagens, quase sempre mocinhas às vésperas de descobrirem-se mulheres. Nela, a morte é quase uma promessa apresentada aos infantes por quem deveria protegê-los: mães, pais, madrastas. Tendo como suporte os estudos de gênero (SCOTT, 1995), escolhi, no acervo de Perrault (1697) e Grimm (1812-1815), um grupo de títulos para descrever e analisar como essa trama – maus tratos, violência e morte – é tecida. Ao ler Chapeuzinho Vermelho, Pele de Asno, Barba Azul, Cinderela, A Bela e a Fera, Branca de Neve, Rapunzel, João e Maria, O Patinho Feio, A pequena Vendedora de Fósforos e A princesa e a Ervilha, pergunto: em que medida esses contos podem ser potentes para discutirmos as infâncias e as questões de gênero na contemporaneidade?
Palavras-chave: Educação. Literatura. Infâncias. Relações de Gênero. Morte.
Referências
BENJAMIN, W. O Narrador. Considerações sobre a obra de Nicolai
Leskov. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e
história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CORSO, D. L. & CORSO, M. Fadas no Divã: Psicanálise nas
histórias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DARNTON, R. O grande massacre dos Gatos. Rio de Janeiro: Graal,
1996.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação
& Realidade, n. 20(2):71-100, 1995.
TODOROV, T. A literatura em Perigo. Rio de Janeiro: Difel, 2012.
Créditos
Apresentação: de forma on-line.
Quando: Quarta-feira, 19 de outubro, das 08 horas e 45 minutos até as 12
horas.
Sessão Temática: GT 4 - Infâncias e
Linguagens Comunicacionais.
Mesa: 1: Representações
infantojuvenis e Direitos Humanos.
Informações de participação do
Google Meet:
Link da videochamada: https://meet.google.com/jbt-iqsr-ktr
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