Mulheres pesquisadoras
Cristina Maria Rosa
Em 2021, estou orientando quatro jovens mulheres. São estudantes na
Especialização em Educação da FaE/UFPel, um “presente”
recebido que só me oferece a certeza, todos os dias, que a educação vale cada
minuto dedicado, cada ideia posta à prova, cada investimento em pessoas que
educam outras pessoas.
Apresento, aqui, um fragmento dos quatro trabalhos aprovados e que serão, por estas quatro jovens, compartilhados no XXIII Encontro de Pós-Graduação na SIIEPE/UFPel. Tendo como tema “O papel político, social e científico da Universidade na sociedade atual”, a Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) ocorrerá de 18 a 22 de outubro de 2021, em formato remoto.
ENPÓS
O Encontro de Pós-Graduação é um evento destinado a discentes de
pós-graduação de instituições de ensino superior, públicas ou privadas,
nacionais e do exterior, ex-alunos de pós-graduação que defenderam os seus
trabalhos no prazo máximo de um ano e membros de órgãos de pesquisa,
organizações de desenvolvimento regional, institutos tecnológicos e de centros
de pesquisa. O ENPOS possibilita que os discentes apresentem as suas pesquisas
e discutam com a comunidade acadêmica, buscando contribuições para o trabalho
desenvolvido.
O Encontro de Pós-Graduação (ENPOS) tem por objetivos:
ü
Compartilhar conhecimento construído em nível de pós-graduação na
Universidade;
ü
Buscar contribuições aos trabalhos desenvolvidos com a troca de
informações;
ü
Fomentar a interação e a constituição de redes de saberes e de
pesquisa entre discentes, docentes e Programas;
ü
Integrar a comunidade científica e acadêmica;
ü
Promover a interação entre a UFPEL e instituições com interesse nas
atividades de pós-graduação desenvolvidas nesta Universidade;
ü
Divulgar para a sociedade o que está sendo construído nos Programas
de Pós-Graduação da UFPel;
ü
Aproximar a Universidade da sociedade.
Um dos maiores eventos
científicos da UFPel, o Encontro de Pós-Graduação (ENPOS) conta com a participação de todos os Programas de
Pós-Graduação da Instituição e com estudantes das Universidades da região, do Brasil e do exterior.
Angela, Estefânia, Letícia e Pâmela: as orientandas de Cristina
Um trabalho científico não nasce ao acaso. Ele move o que temos de
mais precioso: nossa sensibilidade e nossa capacidade de valorizar o ensino público.
Sob minha guarda intelectual, foram elaborados com cuidado, corrigidos com
esmero e finalizados a tempo de se inscreverem a serem aprovados. A seguir, os
títulos, autoras e um fragmento de cada um
deles:
1. VIDAS E OBRAS DE
MULHERES INSPIRAM JOVENS A CONTAR AS SUAS HISTÓRIAS
Pesquisadora: ANGELA
CORRÊA PAPAIANI
No trabalho evidencio procedimentos e resultados de um projeto de pesquisa e intervenção que buscou dar a conhecer, a estudantes dos três anos do Ensino Médio de uma escola pública estadual, vidas e obras de mulheres importantes no cenário da literatura e da arte. O tema central está pautado no processo de empoderamento e protagonismo feminino e leva em consideração os espaços de fala de mulheres numa sociedade patriarcal, machista, misógina e racista, que será apresentado em forma de artigo biográfico como requisito final para a conquista do título de Especialista em Educação na FaE/UFPel.
2. INSTAGRAM: UM MEIO
PARA COMPARTILHAR CONHECIMENTO LITERÁRIO
Pesquisadora: ESTEFÂNIA
ALVES KONRAD
Nesta pesquisa exiberemos dois digitais infuencers que utilizam da plataforma Instagram para compartilhamento de conteúdo voltado à literatura. Formar leitores é uma das tarefas mais instigantes e uma das responsabilidades do/da Pedagogo(a) na escola. Em tempos de aulas remotas, como manter esse compromisso?
3. ALFABETIZAÇÃO DE
CRIANÇAS POMERANAS: APRESENTAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PESQUISA
Pesquisadora: LETÍCIA
SELL STORCH VENZKE
No trabalho apresento a proposta de pesquisa a ser desenvolvida na
Especialização em Educação que curso na Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Pelotas. Busco entender se e como estudantes falantes de pomerano
são incentivados a permanecerem com a língua materna ativa ao mesmo tempo em
que precisam apropriar-se da leitura e da escrita da língua oficialmente
aceita, que é o português. Segundo a Enciclopédia das Línguas no Brasil
(publicado no site da Unicamp), “língua oficial é a língua que é tomada como
única num Estado” Ou seja, “é a língua que todos habitantes do País precisam
saber, (...) precisam usar em todas as (...) suas relações com as instituições
do Estado”. É nesse sentido também, que é obrigatório o ensino da língua nas
escolas, por exemplo, apesar de existirem outras línguas no Brasil.
4. ALFABETIZAÇÃO LITERÁRIA: o que pensam, dizem e fazem professoras de
uma escola pública?
Pesquisadora: Pâmela
dos Santos
O desafio que emerge no planejamento diário – selecionar
criteriosamente livros literários para crianças contemplando os 200 dias
letivos/ano – expõe os limites e as possiblidades de professores dos anos
iniciais na organização de suas aulas. O que ler? Quais textos e autores
priorizar? Como ler? Onde encontrar esses textos? Como elaborar um projeto
anual de apresentação dos textos literária aos alunos? Qual a diversidade que
deve ter esse acervo? Por onde começar? Foi pensando nestas questões que
elaborei a pesquisa “Alfabetização Literária: o que pensam, dizem e fazem
professoras de uma escola pública?”, cujo intuito é conhecer se um grupo de professores
possui conhecimento sobre o termo e quais suas práticas de letramento
literário. Além disso, me interesso por conhecer de que modo apresentam a
literatura para os alunos, ou seja, como ocorre, nas salas de aula, o processo
de alfabetização literária.
Bônus
Em breve, link dos vídeos para que tu possas conhecer melhor todo o trabalho de cada uma das estudantes. Venha ao ENPÓS na 7ª SIIEPE! A UFpel te aguarda!
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