sábado, 16 de julho de 2022

Produção científica e intelectual, estudo e cultura.

 


Usufruindo de cultura: minha produção científica e intelectual entre 15/06/22 a 14/07/22.
Estágio Pós-Doutoral.

Cristina Maria Rosa


Resumo: No documento listo atividades de estudo, cultura, produção científica e intelectual desenvolvidas entre 15 de junho 2022 a 14 de junho de 2022. O foco é reunir as atividades com o intuito de compor o relatório final do Estágio Pós-Doutoral, realizado sob a supervisão das Doutoras Jane Felipe (UFRGS) e Patrícia de Moraes Lima (UFSC), em junho de 2023.


1. Atividades de Cultura


ü  Lendo Meu nome é Vermelho, de Orhan Pamuk. O livro alia narrativa policial, uma história de amor proibida e reflexões sobre as culturas do Ocidente e do Oriente. A trama se passa em Istambul, no fim do século XVI. Pamuk, o autor, é professor de literatura na Universidade de Columbia. Vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2006.

ü  Assistindo Navillera. Sinopse: Shim Deok-chul é um carteiro aposentado de 70 anos que decide perseguir seu sonho de aprender balé. Na academia de dança, ele conhece Lee Chae-rok, um dançarino de 23 anos que se interessou por balé depois de experimentar diferentes esportes.

ü  Assisti Antonia: Uma Sinfonia. Sinopse: baseado na história real de Antonia Brico que, na Nova York de 1930, tornou-se a primeira mulher a conduzir, com sucesso, uma grande orquestra. Ela ousou seguir o sonho de se tornar uma maestrina.

ü  Assisti Queen Loreta. Sinopse: Após passar décadas longe, um renomado alfaiate e drag queen com sucesso em Paris, volta à sua cidade natal na Polônia e encontra seu passado e futuro.

ü  Concluí Cien días para enamorarse, série em que Martina/Martín (transgênero) se revela na família, na escola e nas relações interpessoais.

 2. Atividades de Orientação em Pesquisa

a) Correção (leitura, adequação, indicação) de resumos expandidos para o CIC – Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPEL, a ocorrer entre 17 e 21 de outubro de 2022. Resumos lidos das seguintes estudantes:

Orientanda: Laura Vitória Gomes. Título: Obras literárias para uma educação antirracista: PET Pedagogia indica;

Orientanda: Luzia Helena Brandt Martins. Título: Leitura em grupo: prazer ou compromisso?;

Orientanda: Rafaela Strelow. Título: Conhecer para escutar: direitos das crianças na literatura de acervos universitários.

b) Orientação de pesquisa Pós-graduação.

Orientanda: Nanin Loustau Oyambure, residente e domiciliada na Cidade de Santana do Livramento. Integrante do Grupo de Estudos em Leitura Literária – GELL, coordenado por mim, Drª. Cristina Maria Rosa. Na pesquisa intitula DIREITOS DAS CRIANÇAS EM OBRAS LITERÁRIAS: UM ESTUDO EM ACERVOS DE BILBOTECAS PÚBLICAS (PORTARIA Nº 892, DE 16 DE MAIO DE 2022), temos como objetivo conhecer, descrever e analisar o grupo de obras literárias para a infância existente em acervos de diferenciadas bibliotecas com o foco de compor o rol de obras que subsidiam a formação de docentes tendo como princípio os direitos das crianças pautados no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ler todas as obras pertencentes aos acervos, selecionar as mais relevantes no que tange ao tema e analisá-las criticamente é o caminho metodológico escolhido. A análise documental é preponderante para a configuração de um rol de obras a serem acionadas na formação de professores, bibliotecários e gestores escolares. Os resultados de pesquisa serão utilizados apenas em eventos e publicações científicos e todas as imagens serão preservadas sem que pessoas, identidades e instituições sejam expostas.

 3. Atividades em Eventos


a)    Leitura literária no evento Observatório de Políticas Públicas para crianças e Adolescentes, uma rede que se articula em defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes e se mobiliza para enfrentar os retrocessos nas políticas públicas, além de monitorar a execução do orçamento nas três esferas governamentais. Além da articulação política para promoção dos direitos das Crianças e adolescentes, o OPPCA realizará eventos e tem parcerias para engajar organizações que atuam na área. 08/06/2022. Mais disponível em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-o-programa-em-pelotas.html e http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-uma-lei-para-todos.html

 

b)     Inscrição em evento: VIII Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade, o IV Seminário Internacional Corpo, Gênero e Sexualidade e o IV Luso-Brasileiro Educação em Sexualidade, Gênero, Saúde e Sustentabilidade. 14 a 17 de setembro de 2022. Online.

 

c)     Envio de Resumo expandido para o XXVII ENAPET. Título: Ações de Ensino, Pesquisa e Extensão desenvolvidas pelo grupo pet-pedagogia durante o ensino remoto da Ufpel. Rosa, Cristina e outros autores. RESUMO:  No trabalho evidenciamos o que e como estudamos entre março de 2020 e junho de 2022, período em que ocorreu uma pandemia mundial ocasionada pela COVID-19. Orientados pelo “princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” e integrados à “educação tutorial”, desenvolvemos e aprimoramos relações de estudo e intervenção de modo remoto e on-line. Os temas e as metodologias se relacionam, preponderantemente, à Licenciatura em Pedagogia. Todos os resultados, após a escrita de conclusões orientadas pela Tutora, Drª Cristina Maria Rosa, são apresentadas em eventos científicos por um ou mais estudantes bolsistas do Pet Pedagogia da Universidade Federal de Pelotas - UFPel,

 

4. Atividades de Escrita e publicação 

17 de maio - Escuta protegida: o programa em Pelotas, RS. Jornada Estadual da Escuta Protegida: Seminário Região Sul. Na sexta-feira, dia 20 de maio, vamos nos reunir para conhecer, atualizar, discutir e plubicizar a Lei 13.431/17 que trata da aplicabilidade do depoimento especial quando há necessidade de testemunho de crianças e adolescentes. Mais em http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-o-programa-em-pelotas.html

20 de maio - Estudar a lei e implementá-la. Refere-se a evento no qual ativistas e intelectuais trataram da “infância” que foi conceituada, mencionada, lembrada, exposta. O consenso é que qualquer infância precisa ser defendida, que todas as crianças tem direito à infância e que a visão adultocêntrica que prevalece na sociedade é que oportuniza os maus tratos. Disponível em:  http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/05/escuta-protegida-uma-lei-para-todos.html

23 de junho - Direitos das crianças em obras literárias. Em uma aula no formato remoto e on-line (meet.google.com/som-cdos-aqk), a Linha de Pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero se reuniu. Por aproximadamente três horas. Supervisionada pela Drª. Jane Felipe, o Eixo Temático Infâncias, Gênero e Sexualidade abriga interessantíssimas pesquisas, todas concernentes ao tema. Fonte: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/pos-doutorado-2022-2023.html;

07 de julho - Curso de qualificação e aperfeiçoamento para educar crianças bem pequenas, representando o corpo docente da CQEI/UFRGS, escrevi e li o texto disponível em: http://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/flores-para-professora.html


07 de julho - Leitura e apontamentos sobre Projeto de tese VIOLÊNCIA/ABUSO SEXUAL CONTRA MENINOS: A PEDOFILIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO DAS MASCULINIDADES DISSIDENTES NA INFÂNCIA. Projeto de Tese apresentado ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Educação. Autor: CRISTIANO EDUARDO DA ROSA. No parecer, escrevi:

 

No resumo é que precisa estar evidente, no meu ponto de vista, a desigualdade de poder entre adultos e crianças; As primeiras duas notas de rodapé, penso, devem estar no corpo do trabalho, logo no início. É um diferencial, um tesouro, a conceituação: 1.       “Usarei sempre a expressão violência/abuso sexual e não simplesmente abuso sexual, posto que a palavra abuso supõe que, em alguma medida, é possível fazer uso de alguma coisa. Como no caso do álcool, que tem seu uso permitido, mas se o sujeito abusa, é porque extrapolou de sua cota, passando dos limites aceitáveis para o convívio social. No caso do termo corrente "abuso sexual", me causa um certo desconforto, pois ele dá a impressão de que algum uso desse corpo infantil é aceitável, permitido. Portanto, utilizarei sempre a expressão violência/abuso sexual para enfatizar o primeiro termo, ou seja, abuso remete à violência, mesmo que tenha sido praticado [...].” 2.           E, o que penso ser teu foco: “[...] procuro desenvolver esta proposta de pesquisa no intuito de que possa contribuir produzindo conhecimentos – mesmo que disputados, incompletos, interessados, parciais, provisórios e situados – para pensarmos a educação de meninos em gênero e sexualidade em diversos espaços”. Por fim: Em anexo o texto com algumas outras sugestões. Li até o fim do capítulo 1. Minhas dúvidas/sugestões se limitam a esse trecho.

16 de julho – Metodologias amigáveis: respeitar a autoria da criança e as linguagens diversas que utilizam para comunicar no terceiro texto indicado. Disponível em: https://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/metodologias-amigaveis-respeitar.html

16 de julho“Dar voz à criança” na pesquisa qualitativa: para além de métodos e técnicas, um compromisso epistemológico: foco do segundo texto indicado. Disponível em https://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/dar-voz-crianca-na-pesquisa-qualitativa.html

16 de julho – Crianças vendem, pedem e cuidam. Brincam, pensam e desenham a cidade. Migram, aprendem, são artistas: apontamentos para a aula em 14/07/2022. Disponível em: https://crisalfabetoaparte.blogspot.com/2022/07/criancas-vendem-pedem-cuidam.html

16 de julho – Relatório parcial de Pós-Doutorado. Relata atividades desempenhadas em 31 dias (de 15 de junho a 16 de julho 2022) no exercício da Licença Pós-Doutoral. (Este que estás lendo).

 

5. Atividades de estudos: leituras

ü    Artigo “Gênero: uma categoria útil de análise?” Autora Berenice Bento;

ü Livros "Seleção de materiais de informação” e “Desenvolvimento de Coleções”, de Waldomiro Vergueiro, ambos indicados como fonte teórica para a qualificação do projeto de Pós-doutorado pela colega Daniela Magnus;

ü    Projeto de Tese de Cristiano Da Rosa – envio de apontamentos a ele a à supervisora, em 08/07/2022.  

 

ü    RIFIOTIS, Fernanda Cruz, RIBEIRO, Fernanda Bittencourt, COHN, Clarice e SCHUCH, Patrice. A antropologia e as crianças: da consolidação de um campo de estudos aos seus desdobramentos contemporâneos de

ü    FERNANDES, Natalia; SOUZA, Luciana França. Da afonia à voz das crianças nas pesquisas: uma compreensão crítica do conceito de voz. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, v. 5, n. 15, p. 970-986, 11 out. 2020.

ü    FERNANDES, Natalia; CAPUTO, Stella Guedes. Quem tem medo das imagens das crianças na pesquisa? – Contribuições para a utilização de imagens na pesquisa com crianças. Soc. Infanc. 5, 2020: 5-19;

ü    PERADELLES, Sandra Cecília. Eu não queria falar de estupro. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/colunistas/sandra-cecilia-peradelles/noticia/2022/06/eu-nao-queria-falar-de-estupro-mas-cl4vxitr9005b0167zu20vqvc.html

 

 

6. Atividades de pesquisa em campo

 

a)         Visita exploratória inicial ao acervo do Projeto “Quem quer brincar” em (07/07/2022);

b)        Visita exploratória inicial ao acervo Biblioteca da FACED/UFRG;

c)         Contato por email com a coordenadora do Literalise (Faculdade de Educação UFSC), descrito a seguir:

Em 24/06/2022: “Oi, Eliane. Tudo bem contigo? Vou estar na UFSC realizando pós-doc com supervisão da Patrícia, tua colega. No projeto, busco conhecer dois acervos: o da biblioteca da faculdade de educação e, por sugestão da Patrícia, o do teu projeto. Gostaria de tua aprovação para adentrar ao espaço e, muito, de te rever. Poderias me informar a melhor data para conhecer o acervo? Pretendo ler obras escritas/publicadas a partir de 1990, ano de aprovação do ECA. O foco é saber se nos acervos há obras que poderiam originar diálogos sobre os direitos fundamentais assentados no ECA. Abraço. Cristina”.

Em 27/06/2022: “Bom dia, Maria Cristina. Seja bem vinda ao pós-doc no PPGE/UFSC.O Grupo de Pesquisa Literalise não tem um espaço específico. O acervo que pesquisará é teórico ou de literatura para infância? O acervo que temos reunido na UFSC é de literatura infantil e juvenil de Santa Catarina, pesquisa que realizamos desde 2011.Os demais títulos que reuni ao longo dos anos fazem parte da Biblioteca comunitária do Instituto Cultural Rua do Fogo, no município de Santa Rosa do Sul (SC). Temos na UFSC a biblioteca do NDI e do Colégio de Aplicação. Podemos ir conversando. Atenciosamente, Eliane Debus”. Professora Doutora - MEN/CED/UFSC. Coordenadora Literalise: https://literalise.wordpress.com/sobre/quem-somos/. Tutora do PET Pedagogia: https://petpedagogiaufsc.paginas.ufsc.br/. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8529733083684329

Em 27/06: “Que lindo! Quantos acervos! O que busco é descrever os acervos que são ou podem ser utilizados na formação de professores na UFSC. E, neles, obras que linkem com os direitos das crianças expressos no ECA. Quando eu estiver pertinho daí (agosto, provavelmente) te aviso e, quem sabe, nos encontram0s? Adoraria te entrevistar. Beijo!”

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