terça-feira, 18 de outubro de 2022

Infâncias, Violências e Mídias no Século XXI


Imagem disponível em www.paraeducar.com.br
Violência que apaixona: a morte em clássicos infantis

Cristina Maria Rosa

 

Ocorre amanhã, dia 19 de outubro, a minha apresentação no VI Seminário Criança na Mídia - I Seminário RECRIA, com a temática "Infâncias, Violências e Mídias no Séc. XXI". Orientado pela Doutora Jane Felipe (UFRGS), o trabalho é um dos resultados de meus estudos de Pós-Doutoramento em Educação. Este importante evento está sendo desenvolvido de forma híbrida na Universidade Feevale, hoje e amanhã (18 e 19 de outubro de 2022). A seguir, leia a carta de aceite do trabalho.

 

Carta de aceite


Prezada,

Sua apresentação/paper "VIOLÊNCIA QUE APAIXONA: A MORTE EM CLÁSSICOS INFANTIS" foi aceito no Grupo de Trabalho 4 "Infâncias e Linguagens Comunicacionais" para apresentação no VI Seminário Criança na Mídia - I Seminário RECRIA, com a temática "Infâncias, Violências e Mídias no Séc. XXI",  que irá ocorrer de forma híbrida na Universidade Feevale, nos dias 18 e 19 de outubro de 2022.

 

Parecer

Recebi, também, um parecer a respeito do envio do resumo.

Quer conhecer?

Leia a seguir...

 

PARECER:

"Existe uma pergunta norteadora que indica um estudo na relação entre infância, violência e gênero em obras clássicas da literatura infantil. Embora não apresente o percurso metodológico nem os principais resultados, entende-se se tratar de uma pesquisa em andamento que poderá ser complementada pelas discussões no Seminário."

 

Para saber o que vou apresentar, publico aqui o resumo, as palavras-chave e as referências do trabalho enviado. 

 Resumo: Maus tratos emocionais, violência psicológica e morte estão presentes em narrativas literárias infantis e apaixonam quem as escuta ou lê. Na literatura clássica, especialmente, há longo e programado sofrimento infligido a personagens, quase sempre mocinhas às vésperas de descobrirem-se mulheres. Nela, a morte é quase uma promessa apresentada aos infantes por quem deveria protegê-los: mães, pais, madrastas. Tendo como suporte os estudos de gênero (SCOTT, 1995), escolhi, no acervo de Perrault (1697) e Grimm (1812-1815), um grupo de títulos para descrever e analisar como essa trama – maus tratos, violência e morte – é tecida. Ao ler Chapeuzinho Vermelho, Pele de Asno, Barba Azul, Cinderela, A Bela e a Fera, Branca de Neve, Rapunzel, João e Maria, O Patinho Feio, A pequena Vendedora de Fósforos e A princesa e a Ervilha, pergunto: em que medida esses contos podem ser potentes para discutirmos as infâncias e as questões de gênero na contemporaneidade?

Palavras-chave: Educação. Literatura. Infâncias. Relações de Gênero. Morte.

Referências

BENJAMIN, W. O Narrador. Considerações sobre a obra de Nicolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CORSO, D. L. & CORSO, M. Fadas no Divã: Psicanálise nas histórias infantis. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DARNTON, R. O grande massacre dos Gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1996.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, n. 20(2):71-100, 1995.

TODOROV, T. A literatura em Perigo. Rio de Janeiro: Difel, 2012.

Créditos

Apresentação: de forma on-line.

Quando: Quarta-feira, 19 de outubro, das 08 horas e 45 minutos até as 12 horas.

Sessão Temática: GT 4 - Infâncias e Linguagens Comunicacionais.

Mesa: 1: Representações infantojuvenis e Direitos Humanos.

Informações de participação do Google Meet:

Link da videochamada: https://meet.google.com/jbt-iqsr-ktr


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