terça-feira, 26 de agosto de 2025

Raquel em Aquarela

Aquarela de
Raquel Casanova dos Santos Wrege,
Arte-educadora, ilustradora e
Mestra em Educação Estética

Escritas Biográficas: professoras e professores

Cristina Maria Rosa

         Uma aquarela produzida por Raquel Casanova dos Santos Wrege inspirada em Operários, de Tarsila do Amaral, foi escolhida para a produção da capa de Escritas Biográficas: professoras e professores. Tendo a Biblioteca Pública Pelotense como "resguardo", Raquel dedicou-se a inventar nossos rostos que, juntos, indicam nossos sonhos.

Se uma autobiografia não é um texto em que apenas arrolamos fatos em lugares e tempos e pode ser descrita como uma declaração de amor à vida que vivemos, a aquarela, criada por Raquel, é um legado.

No tratamento da aquarela especialmente criada para esta obra, o trabalho cuidadoso do Felipe Felipe da Silva Rodrigues, que atuou como criador da capa e revisor do projeto gráfico.

Sobre o livro, a ser lançado na 51ª Feira do Livro de Pelotas, sua proposta e desenvolvimento, Mabel escreveu:

 

Encontro esta intencionalidade na experiência liderada pela professora Cristina Rosa que resulta na produção desse livro. Nele, os títulos sinalizam a relação ética e estética das autorias, anunciando relatos aninhados numa cultura e em distintas trajetórias. Além do mais, indica ser fruto de um trabalho coletivo como um dispositivo de formação que se consolida ao longo do tempo e com expressivo investimento.



Créditos


@Cristina Maria Rosa, 2025

 

Título: Escritas Biográficas: professoras e professores

Projeto: Cristina Maria Rosa

Prefácio: Maria Isabel da Cunha

Aquarela na Capa: Raquel Casanova dos Santos Wrege

Arte da Capa: Felipe da Silva Rodrigues

Projeto Editorial: @PiccolaEditrice

Revisão projeto gráfico: Felipe da Silva Rodrigues

De acordo com o AOLP

ISBN: 978 - 65 - 01 - 60121 - 2


segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Escritas biográficas: um livro singelo


Professoras e professores em biografias

Cristina Maria Rosa

 

Escolhidos por mim para compor a escrita de um livro sobre o que nos torna semelhantes – a professoralidade ou “processo de construção do sujeito professor ao longo de sua trajetória pessoal e profissional, envolvendo espaços e tempos em que o professor reconstrói sua prática educativa”, de acordo como Valeska Fortes de Oliveira (2003) –, em 2024 enviei mensagem a um grupo de professoras/es. Nela escrevi: “Quero te convidar para juntas/os publicarmos um livro em 2025”. Comprometida em levar adiante o projeto, elaborei e apresentei uma proposta:

 

A docência nos conecta. E é ela que pretendo evidenciar nesse livro. A ideia é revelar, em formato de biografia, nossa formação e exercício profissional. As referências – quem ou qual obra nos inspirou – desejo que estejam no texto. A linguagem, o recorte temporal, a ênfase em determinado tempo histórico é escolha pessoal. O que leitoras e leitores devem conhecer de nós, de nossos ensinamentos? Este é o foco: produzir, com leveza e seriedade, um catálogo de inspiradoras/es professoras/es.

 

Os textos, um após outro, foram chegando e, lidos por mim com “pitacos” – um combinado que, como organizadora e curadora da obra, me comprometo a fazer –, foram sendo inseridos na proposta. A feitura final de cada uma dessas emocionantes, intensas, importantes e peculiares experiências de formação e exercício de professoralidades estão aqui reunidas.

No livro há uma prefaciadora – Maria Isabel da Cunha, a Mabel, uma especialista em formação docente e respeitada pesquisadora na área – e mais trinta e seis “docentes em processo” que aceitaram compartilhar suas memórias sobre a profissão, desde as escolhas iniciais, passando pelo exercício do ofício, as conquistas e emblemáticos momentos e, até mesmo, a condição de encerramento de carreiras. Impossível não registar que escolhi alguns que ainda não exercem a docência e, em seus depoimentos, os sonhos de quem, no século XXI, foi capturada/o pelo desejo de ser exemplar, inspirador/a!

Processo de construção do sujeito professor, os singelos escritos em formato de biografia aqui partilhados evidenciam escolhas pela profissão, desejos de exercê-la e modos e procedimentos empreendidos; em alguns casos, cometidos! É um catálogo composto por escritos biográficos de professoras/es inspiradoras/es nascidos entre 1946 e 2003 que podem ser conhecidos, admirados, avaliados, reconhecidos!


Alfabetização literária na 51ª Feira do Livro

 


Alfabetização literária: conceito e aplicabilidade

Cristina Maria Rosa

 

Em 2025, após completar o primeiro ano longe das salas de aula, dei início a um projeto antigo: organizar um "abecedário conceitual". Pedagoga, sei o que faz falta quando estamos em formação: livros! Mas não qualquer um...

Aprendi a estudar, estudando. E, agora, quero legar o que aprendi, escrevendo. Então, criei uma assinatura – a Piccola Casa Editrice – para publicar livros singelos com temas estruturadores, essenciais, importantes, imprescindíeis quando da formação de uma Pedagoga, um Pedagogo.

O primeiro livro dessa série não poderia deixar de ser Alfabetização Literária: conceito e aplicabilidade. Este conceito, criado por mim e transformado em livro, será lançado na 51ª Feira do Livro em Pelotas, RS.  Na apresentação, escrevi:

 

No primeiro livro da Série Conceitos, a Piccola Casa Editrice apresenta Alfabetização Literária: conceito e aplicabilidade. Nele, há descrição do processo de criação da expressão, indicação de fontes inspiradores, indícios e evidências de sua eficácia e sugestão de tempos e modos para sua aplicabilidade. A autora afirma ter, sistematicamente, atualizado o termo com o intuito de transformá-lo em uma categoria estruturadora na e para a educação. Boa leitura!

 

Te aguardo na Feira!

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Jeferson Rosskopf



Jeferson Rosskopf

Cristina Maria Rosa

 

Foi em um “outubro literário” que conhecemos o poder cênico e a qualidade do leitor para crianças que estava se revelando através da voz e da performance de Jeferson Rosskopf. Estudante de Pedagogia na FaE/UFPel e bolsista PET Educação, Jeferson vestiu meias coloridas, um chapelão lilás e, com um livro na mão, encantou. Nas imagens, vemos as crianças. E percebemos a seriedade do leitor que, seguro de si, alfabetiza literariamente.

Sempre sentiremos tua presença entre nós, Jeferson.

 

Para ver mais, clique em:

https://saladeleituraericoverissimoufpel.blogspot.com/2018/09/primavera-com-leitura-literaria.html

https://saladeleituraericoverissimoufpel.blogspot.com/2018/11/novembro-na-feira-do-livro.html


segunda-feira, 26 de maio de 2025

Sofia, o primeiro infantil da Piccola Casa Editrice

 


Sofia, da Piccola Casa Editrice

Cristina Maria Rosa

Sofia é uma história escrita antes da personagem, a menina Sofia Maria, ter nascido. Terna como a espera, singela como a expectativa de chegada de um novo bebê em uma família, Sofia foi um presente da escritora Cristina Rosa à mamãe que esperava.

Era um conto. Está virando um livro.

Nas mãos da ilustradora Mariana Klein, Sofia está vindo ao mundo, novamente. E vai estar nos colos das mamães que esperam, nos braços das avós que embalam, nas vozes das professoras que leem...

Neste julho de 2025, quando Sofia completa quatro anos, o presente é dividir com o mundo a sua presença nele. E, eternizar, como quer a mamãe Letícia, o nome da Sofia, agregado ao da bisavó, Maria.

Bem-vinda sempre, Sofia Maria!

Viva o primeiro infantil da Piccola Casa Editrice!

sábado, 19 de abril de 2025

Publicar no Tradição

 

Tradição: um veículo que abriga opiniões

Cristina Maria Rosa

 

O jornal tradição – https://www.jornaltradicao.com.br/ – , sediado e representando o sul do Rio Grande do Sul, é um dos veículos de comunicação no qual publico o que penso. Como colaboradora esporadica no Espaço do Leitor e,  eventualmente com maior visibilidade quando o assunto é mais sério, é um meio de comunicação que abriga, respeita e compartilha pensamentos.

Desde a primeira matéria – Uma infância para o século XXI – publicada em setembro de 2024, tenho me dedicado a “conversar” com os leitores que suponho gostarem de literatura e desejarem que os seus filhos, sobrinhos, afilhados ou chegados e, também, alunos e demais crianças, aprendam a gostar. De ler e de Literatura. Então, indico obras e critérios para saber escolher, quando não temos a quem recorrer.

Em breve, mais algumas estarão lá. Aproveite e compartilhe aquelas que gostaste. Se precisares de indicaçãos de leitura para qualquer grupo etário, peça que respondo.

A seguir, listo aqui todas as matérias assinadas por mim que lá estão, por ordem crescente de publicação e com o linlk para acessares. Desse modo, podes ler e partilhar...

 

27 de setembro de 2024: Uma infância para o século XXI.

https://www.jornaltradicao.com.br/regiao/espaco-do-leitor/uma-infancia-para-o-seculo-xxi/

18 de outubro de 2024:O gosto pelas coisas simples

https://www.jornaltradicao.com.br/regiao/espaco-do-leitor/o-gosto-pelas-coisas-simples/

14 de novembro de 2024:É possível aprender a morrer?

https://www.jornaltradicao.com.br/regiao/espaco-do-leitor/e-possivel-aprender-a-morrer/

11 de dezembro de 2024: História da Literatura no Rio Grnade do Sul reíne 100 anos de literatura em 2.390 páginas 

https://www.jornaltradicao.com.br/regiao/cultura/livro-historia-da-literatura-no-rio-grande-do-sul-reune-100-anos-de-literatura-em-2-390-paginas/

21 de março de 2025: Cão que deu uvas: José Saramago

https://www.jornaltradicao.com.br/regiao/espaco-do-leitor/chao-que-deu-uvas-jose-saramago/

11 de abril de 2025: Biografia de um elefante: por que ler Erico Verissimo

https://www.jornaltradicao.com.br/regiao/espaco-do-leitor/biografia-de-um-elefante-por-que-ler-erico-verissimo/

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Piccola Casa Editrice



Piccola Casa Editrice.br é um sonho se tornando realidade.

Clichê.

Ou...

Touché!

Palavra de origem francesa que se tornou uma expressão, é empregada para atestar ou reconhecer a habilidade ou o acerto de alguém em uma determinada situação. Touché tem origem na esgrima e foi adotado em outros contextos, sempre indicando reconhecimento, admiração, respeito e comemoração a habilidades, insights ou manifestações de inteligência de alguém. No dicionário, Touché significa “tocar” ou “atingir”.

Eu escolhi dizer Touché para mim mesma! Ou, para essa antiga ideia que, finalmente, trago a público.

Sempre sonhei com despropósitos.

Alguns, na vida, cometi.

Não me arrependo de quase nenhum...

Quase.

Mas, quem nunca cometeu despropósitos, não conhece poesia. E afirmo isso com toda a empáfia! Ler despropósitos é ter coragem. Ter despropósitos entre teus futuros e saberes e em livros de cabeceira, é ter ousadia. Despropósitos são estouvamentos, desatinos, disparates, absurdos, quase leviandades, por pouco, imprudências.

Despropósitos são imprescindíveis, portanto!

A Piccola Casa Editrice.br é meu mais novo despropósito: um endereço profissional para exercer a editoria de livros e-books e outros documentos acadêmicos. Nasce do desejo de publicar singelos, ou seja, projetos editoriais pessoais ou de grupos que tem como objetivo o deleite. 

O ato inaugural, inventado por mim, ocorreu há alguns dias, quando fotografei uma cena em meu escritório (imagem acima) para criar o primeiro logo da Piccola. Depois, fundei um endereço no Instagram, o @piccolaeditrice que pode ser seguido por ti. O próximo passo é o registro em Cartório. 

No futuro, além do primeiro singelo que estamos, eu e Mariana Klein inventando, desejo ter muito o que comunicar.

Bem-vinda, Piccola!

Vida longa a todas as singelas ideias que mudam o mundo! 

quarta-feira, 12 de março de 2025

Todos somos diferentes

 


De direitos e liberdades

Cristina Maria Rosa

 

É mulher, preta, nordestina e 60+ o perfil do maior grupo de pessoas com deficiência no Brasil. A última pesquisa realizada pelo IBGE para circunscrever a população com deficiência no país evidenciou, categorizou e indicou informações que circulavam desorganizadas. Hoje, diante dos dados sobre pessoas com deficiência coletados no 3º trimestre de 2022, sabemos quem são as pessoas com deficiência, quais são as suas deficiências, seu grau de escolaridade, onde vivem e como exercem o trabalho, se é que exercem. Um dos dados mais impactantes foi saber que 47,2% das pessoas com deficiência tinham 60 anos ou mais, padrão que se repete em todas as Grandes Regiões do país.

 

A pesquisa...

Há, no Brasil, em torno de 8,9% de pessoas com deficiência. Esse dado foi comunicado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania após pesquisa realizada pelo IBGE em coleta ocorrida em 2022. São, aproximadamente, 19 milhões de pessoas. Alguns, entre esses milhões, são bebês.

No Brasil há, também, desde 2015, uma Lei que objetiva assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais a essas pessoas. A lei deseja, ainda, inclusão social e cidadania.

Tendo por base a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), é resultado do primeiro tratado internacional de direitos humanos a ter sido incorporado pelo ordenamento jurídico brasileiro com o status de emenda constitucional.

 

Deficiência: o que é isso?

Para entender, generalizar e poder atuar diante das deficiências, é preciso, primeiro, saber do que se trata. Para o IBGE, deficiência é quaisquer dificuldades que pessoas enfrentam para realizar atividades cotidianas.

 

No Brasil

Responsável por pesquisas que mapeiam a população brasileira em variados sentidos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2023, divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Ocorrida em 2022, a coleta do módulo “Pessoas com deficiência” foi uma encomenda do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Entre seus resultados, descobriu-se que cerca de 18,9 milhões de brasileiros possui algum tipo de deficiência. Os resultados apresentados dizem respeito a todos os moradores com mais de dois anos de idade[1]. Não é pouco.

 

Critérios...

O modelo adotado pelo IBGE para averiguar quantas e quais são as pessoas com deficiência no Brasil é o funcional. Funcional, em dicionários por mim consultados, é um termo que adjetiva pessoas, equipamentos, métodos. Significa desenvolvido ou executado para ser eficaz, útil ou prático. Também pode se referir a funções orgânicas, matemáticas, químicas ou proposicionais e, no caso da medicina, refere-se a funções vitais, àquelas que indicam o perfeito funcionamento de um órgão ou de todos eles. Quando todos eles funcionam bem, estamos vivos e com saúde!

Funcional, também, é alguém que consegue, sem dor ou dificuldade, executar tarefas simples como subir escadas, enxergar, lembrar-se, ouvir, colocar linha em uma agulha, se fazer compreender. Não só isso, mas com certeza, ao menos isso.

Ser capaz de executar determinadas tarefas de modo a não ter dificuldade – qualidade ou caráter do que é difícil, penoso, árduo, custoso, quase impossível e que gera dor ao ser realizado – foi o critério adotado pela PNAD Contínua 2022 para descrever e quantificar pessoas com deficiência, as que enfrentam dificuldades para realizar atividades cotidianas. A dificuldade mais frequente manifestada foi

 

(...) andar ou subir degraus (3,4%), seguida por enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato (3,1%); para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar (2,6%); levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos (2,3%); para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes (1,4%); para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos (1,2%); para realizar cuidados pessoais (1,2%); de se comunicar, para compreender e ser compreendido (1,1%). Ainda, segundo a pesquisa, 5,5% das pessoas tinham deficiência em apenas uma das suas funções e 3,4% em duas ou mais funções.

 

Acesso à educação

Entre as cerca de 18,6 milhões de pessoas de 2 anos ou mais de idade do país com algum tipo de deficiência, 19,5% foram registradas pelo IBGE como analfabetas. Matemática simples: se 18,6% da população são pessoas com deficiência, quantas pessoas seriam as 19,5%? Em meu cálculo, um milhão, quarenta e oito mil e trinta e oito pessoas que não sabem ler. Equivale a toda a população de Campinas, em São Paulo, colocada em 14º lugar no rol das mais populosas do país.

 

Uma lei para pessoas

Instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) em 6 de julho de 2015, ela é também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Foi destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. Tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.

Na lei, considera-se pessoa com deficiência “aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas” e sua definição será a partir de uma avaliação biopsicossocial, quando necessária. Neste caso, será realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar – com instrumentos criados pelo Poder Executivo – e deverá considerar:

a)    impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;

b)    fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;

c)    limitação no desempenho de atividades; e

d)    restrição de participação.

 

Por fim...

Estudos e pesquisas que buscam conhecer, descrever e abranger o fenômeno podem, com certeza, ampliar a noção pública de pessoa com deficiência. Uma das justificativas para tal é educar a sociedade como um todo e, por isso, precisam acompanhar a evolução e a adaptação de modelos para o entendimento da deficiência, seguindo as recomendações internacionais. Alguns dos fóruns que organizam a questão a modo global são:

ü Grupo de Washington para Estatísticas sobre as Pessoas com Deficiência,

ü Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde;

ü Convenção de Direitos da Pessoa com Deficiência.

Esses estudos são necessários para termos, no país, um indicador que melhor represente aqueles que de fato vão enfrentar barreiras. Com dados reais, o Brasil e, em especial, as escolas, podem planejar políticas que promovam qualidade de vida, maior participação na sociedade e equalização de oportunidades entre pessoas com deficiência e os demais.

 

Quer saber mais?

Clique em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm e conheça a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).



[1] Dados observados e aqui expressos podem ser consultados em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/pessoa-com-deficiencia/estatisticas.

terça-feira, 11 de março de 2025

Pluralismo na educação étnico-racial

 


Pluralismo: uma opinião 

Cristina Maria Rosa


Termo que faz referência a relações sociais em que grupos distintos em vários aspectos compartilham outros tantos aspectos de uma cultura e um conjunto de instituições comuns, o pluralismo não pode mais deixar de ser estudado. Mas, fundamentalmente por já existir, apesar do que pensamos e/ou desejamos - somos plurais, indiscutivelmente - o pluralismo pode  e deve ser um tema na Educação.

Ao observar que cada grupo étnico-racial usufrui, preserva e compartilha as suas próprias origens e, mais que isso, herda e lega saberes e sabores a esse respeito, se torna importante conhecer e aprender a viver entre as boas práticas de todas as culturas que nos constituem como povo brasieleiro.

Observando o conceito de pluralismo inserido nas Orientações e Ações para a Educação das Relações Etnico-Raciais (SECAD, 2006), pude compreender que  há dois tipos básicos de pluralismo: o cultural e o estrutural.

O pluralismo cultural ocorre quando grupos étnico-raciais têm reconhecidos e respeitados sua religião, visão de mundo, costumes, atitudes e estilos de vida e os compartilham com os demais grupos.

Já o pluralismo estrutural ocorre quando os grupos têm as suas próprias estruturas e instituições sociais mas, também, compartilham outras, que são de todos.

O mais interessante é que o pluralismo também pode ser entendido como ferramenta analítica. Neste aspecto, consegue compreender e explicar como grupos diferenciados, donos de seus "estofos culturais", mesmo que tenham interesses distintos, podem viver juntos sem que a sua diversidade se torne motivo de conflito.

Pluralismo é o que temos, embora ainda não tenhamos o respeito devido a todas as diferenciadas bagagens culturais que nos tornem quem somos. No entanto, como temos leis e orientações e, mais que issso, professores capazes de dialogar, urge transformarmos o cotiano escolar em conquistas cada vez mais intensas: de conhecimento, admiração, respeito e convivência pacífica! 

Quer saber mais?

Clique  em <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/orientacoes_etnicoraciais.pdf>.