terça-feira, 10 de agosto de 2021

Quatro lindas pesquisas: Especialização em Educação

 

Mulheres pesquisadoras

Cristina Maria Rosa

Em 2021, estou orientando quatro jovens mulheres. São estudantes na Especialização em Educação da FaE/UFPel,  um “presente” recebido que só me oferece a certeza, todos os dias, que a educação vale cada minuto dedicado, cada ideia posta à prova, cada investimento em pessoas que educam outras pessoas.

Apresento, aqui, um fragmento dos quatro trabalhos aprovados e que serão, por estas quatro jovens, compartilhados no XXIII Encontro de Pós-Graduação na SIIEPE/UFPel. Tendo como tema “O papel político, social e científico da Universidade na sociedade atual”, a Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE) ocorrerá de 18 a 22 de outubro de 2021, em formato remoto.

ENPÓS

O Encontro de Pós-Graduação é um evento destinado a discentes de pós-graduação de instituições de ensino superior, públicas ou privadas, nacionais e do exterior, ex-alunos de pós-graduação que defenderam os seus trabalhos no prazo máximo de um ano e membros de órgãos de pesquisa, organizações de desenvolvimento regional, institutos tecnológicos e de centros de pesquisa. O ENPOS possibilita que os discentes apresentem as suas pesquisas e discutam com a comunidade acadêmica, buscando contribuições para o trabalho desenvolvido.

O Encontro de Pós-Graduação (ENPOS) tem por objetivos:

ü  Compartilhar conhecimento construído em nível de pós-graduação na Universidade;

ü  Buscar contribuições aos trabalhos desenvolvidos com a troca de informações;

ü  Fomentar a interação e a constituição de redes de saberes e de pesquisa entre discentes, docentes e Programas;

ü  Integrar a comunidade científica e acadêmica;

ü  Promover a interação entre a UFPEL e instituições com interesse nas atividades de pós-graduação desenvolvidas nesta Universidade;

ü  Divulgar para a sociedade o que está sendo construído nos Programas de Pós-Graduação da UFPel;

ü  Aproximar a Universidade da sociedade.

Um dos maiores eventos científicos da UFPel, o Encontro de Pós-Graduação (ENPOS) conta com a participação de todos os Programas de Pós-Graduação da Instituição e com estudantes das Universidades da região, do Brasil e do exterior.

Angela, Estefânia, Letícia e Pâmela: as orientandas de Cristina

Um trabalho científico não nasce ao acaso. Ele move o que temos de mais precioso: nossa sensibilidade e nossa capacidade de valorizar o ensino público. Sob minha guarda intelectual, foram elaborados com cuidado, corrigidos com esmero e finalizados a tempo de se inscreverem a serem aprovados. A seguir, os títulos, autoras e um fragmento de cada um  deles:

 

1. VIDAS E OBRAS DE MULHERES INSPIRAM JOVENS A CONTAR AS SUAS HISTÓRIAS

Pesquisadora: ANGELA CORRÊA PAPAIANI

No trabalho evidencio procedimentos e resultados de um projeto de pesquisa e intervenção que buscou dar a conhecer, a estudantes dos três anos do Ensino Médio de uma escola pública estadual, vidas e obras de mulheres importantes no cenário da literatura e da arte. O tema central está pautado no processo de empoderamento e protagonismo feminino e leva em consideração os espaços de fala de mulheres numa sociedade patriarcal, machista, misógina e racista, que será apresentado em forma de artigo biográfico como requisito final para a conquista do título de Especialista em Educação na FaE/UFPel.

 

2. INSTAGRAM: UM MEIO PARA COMPARTILHAR CONHECIMENTO LITERÁRIO

Pesquisadora: ESTEFÂNIA ALVES KONRAD

Nesta pesquisa exiberemos dois digitais infuencers que utilizam da plataforma Instagram para compartilhamento de conteúdo voltado à literatura. Formar leitores é uma das tarefas mais instigantes e uma das responsabilidades do/da Pedagogo(a) na escola. Em tempos de aulas remotas, como manter esse compromisso?


3. ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS POMERANAS: APRESENTAÇÃO DE UMA PROPOSTA DE PESQUISA

Pesquisadora: LETÍCIA SELL STORCH VENZKE

No trabalho apresento a proposta de pesquisa a ser desenvolvida na Especialização em Educação que curso na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas. Busco entender se e como estudantes falantes de pomerano são incentivados a permanecerem com a língua materna ativa ao mesmo tempo em que precisam apropriar-se da leitura e da escrita da língua oficialmente aceita, que é o português. Segundo a Enciclopédia das Línguas no Brasil (publicado no site da Unicamp), “língua oficial é a língua que é tomada como única num Estado” Ou seja, “é a língua que todos habitantes do País precisam saber, (...) precisam usar em todas as (...) suas relações com as instituições do Estado”. É nesse sentido também, que é obrigatório o ensino da língua nas escolas, por exemplo, apesar de existirem outras línguas no Brasil.

 

4. ALFABETIZAÇÃO LITERÁRIA: o que pensam, dizem e fazem professoras de uma escola pública?

Pesquisadora: Pâmela dos Santos

O desafio que emerge no planejamento diário – selecionar criteriosamente livros literários para crianças contemplando os 200 dias letivos/ano – expõe os limites e as possiblidades de professores dos anos iniciais na organização de suas aulas. O que ler? Quais textos e autores priorizar? Como ler? Onde encontrar esses textos? Como elaborar um projeto anual de apresentação dos textos literária aos alunos? Qual a diversidade que deve ter esse acervo? Por onde começar? Foi pensando nestas questões que elaborei a pesquisa “Alfabetização Literária: o que pensam, dizem e fazem professoras de uma escola pública?”, cujo intuito é conhecer se um grupo de professores possui conhecimento sobre o termo e quais suas práticas de letramento literário. Além disso, me interesso por conhecer de que modo apresentam a literatura para os alunos, ou seja, como ocorre, nas salas de aula, o processo de alfabetização literária.

 

Bônus

Em breve, link dos vídeos para que tu possas conhecer melhor todo o trabalho de cada uma  das estudantes. Venha ao ENPÓS na 7ª SIIEPE! A UFpel te aguarda!

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