No domingo, dia 04 de novembro,
em mais uma Feira do Livro, o escritor Luís Dill esteve em Pelotas. A
convite do GELL – Grupo de estudos em Leitura literária – o jornalista e
escritor veio para conversar com leitores, visitar escolas, lançar livros e
divulgar a Casa 29, sua Editora. Os dois recentes livros por ela editados
são: "Guri do Cimento" e “Minha camisa amarela de flanela”, que
estavam disponíveis no local.
Escrito em versos livres, “Minha
camisa amarela de flanela”, é uma divertida “narrativa com rima” que apresenta
memórias de parte da infância do autor. As preferências, as teimas, as
brincadeiras e um amor extremado por um objeto que deixou saudade, une a
infância de todos e de qualquer um, com humor e um pouco de melancolia.
"Guri do Cimento", por
sua vez, é um genial produto da observação apurada de Dill sobre os meninos que
circulam em abandono pelos espaços urbanos de nossa capital. Os adultos ali
presentes, somos todos nós, em algum momento de nossas vidas
A apresentação dos livros se fez
acompanhar de “leitura literária" para as crianças presentes, pela
Coordenadora do GELL, professora Cristina Rosa. Em homenagem e por amizade ao
autor. A Ana, o Tom e o Miguel, adoraram!
Além disso, após o primeiro
momento, Dill conversou com as duas professoras que, com suas turmas de sétimos
anos escolares, desenvolveram trabalhos literários prévios para
recebê-lo: Cristina Pinto de Almeida, do CMP - Colégio Municipal
Pelotense e Ellem Rudijane Moraes de Borba, da EMEF Francisco
Caruccio.
Acompanhados de sua professora
Ellem Rudijane, as meninas Fernanda Fernandes (15 anos) e Maria
Helena Rodrigues (16 anos) que estudam no 7º Ano C da Escola Municipal
Francisco Caruccio, ofertaram ao escritor uma lembrança preparada pela turma e
cantaram o RAP composto a partir da leitura de Minha Camisa amarela de
flanela (Dill, 2018). Conheça aqui a letra do RAP criado pela turma:
.
Minha camisa
amarela de flanela
Música inspirada na obra: Minha camisa amarela de flanela, de Luis Dill
Ah! Como eu me lembro da minha camisa amarela.
Tão bela era ela, de mangas compridas
E lindos botões de aquarela!
Hei! How!
Na frente dois bolsos,
Um de cada lado,
E sempre amarelo. Pode crer! Tá ligado!
Quente frio, só ela ia vestir.
E não adiantava minha mãe insistir.
Festa; aula; jogar bola;
Era só com ela que eu queria ir pra escola.
Hei! How! Hei! How!
Ninguém poderia me impedir,
Era só com ela que eu queria dormir
E não faltava alguém pra me dizer:
Esse menino ta maluco!
Háa! Nada a ver!
Hei! How! Hei!
Minha camisa amare de flanela...
Sem aviso: pimba! cresci!
Sério?! Nem percebi.
Quando eu vi até ela eu perdi.
Hei! How! Hei! How!
Minha camisa amarela de flanela...
Exposição no Museu do Doce
Outro presente ao escritor Luis Dill pela sua presença entre nós foi a exposição de Esculturas
do Alex Nunes. Além de encantar aos presentes, elas foram uma
homenagem do escultor aos professores, pela data comemorada em outubro.
Serviço:
Evento: Apresentação
da Editora Casa 29, lançamento dos novos livros de Luís Dill e diálogo com o
público.
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