terça-feira, 22 de setembro de 2020

Biblioteca, finalmente...

 


A biblioteca liberada: Graça no 4º ano escolar

Cristina Maria Rosa

 

“Na quarta série, ao fim de muito choro, obtive de minha mãe a permissão para ir sozinha, de ônibus, ao centro de Belo Horizonte, onde se localizava a Biblioteca do SESC. Foi emocionante: eu tinha um registro pessoal, independente, e um cartão que me permitia levar para casa dois livros por vez, com uma semana de prazo para devolvê-los. Comecei, sei lá porquê, pela Coleção dos prêmios Nobel gostei de alguns, não de outros, que mal entendi. Depois passei por Mark Twain, Hemingway, Érico Veríssimo, Tolstoi.  Li Bertrand Russel e Michel Zévaco, li Krishnamurti e Faulkner.

 Uma pérola: Graça inventa o tempo...

“José Mauro de Vasconcelos não tinha ainda escrito Meu pé de laranja lima. Se tivesse, decerto o leria também”.

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